Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes com disfunções renais

um relato de experiência

  • Fernanda Izaguirre Leites Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Isadora Padilha Ribolis Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Jeniffer Oliveira Lescano de Ávila Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Sarah Kristina Mariani da Costa Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Marilene Rodrigues Chang Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Resumo

Introdução: A insuficiência renal aguda (IRA) é uma síndrome na qual ocorre deterioração abrupta e persistente da função renal. Não há marcadores sensíveis e específicos para essa função, sendo assim, para diagnóstico da IRA e classificação de sua gravidade são utilizadas equações que calculam o clearance de creatinina (fórmula de Cockroft-Gault) e taxa de filtração glomerular (fórmula de Modification of Diet in Renal Disease (MDRD)). Objetivo: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por farmacêuticas inseridas em um programa de residência em atenção ao paciente crítico onde acompanhou-se pacientes portadores de alguma disfunção renal nos quais foram necessárias realizações de ajustes de dose e/ou troca de medicação.  Método: De março a agosto de 2019 foram acompanhados pacientes internados em alguns setores de um Hospital terciário de Ensino em Campo Grande – MS. Para o ajuste de dose utilizou-se equações para cálculo do clearance de creatinina ou taxa de filtração glomerular, de acordo com o preconizado nas bulas dos medicamentos e/ou literatura científica. Sempre que percebida a necessidade de troca de medicação devido a sua nefrotoxicidade, a mesma era sugerida a equipe médica. Resultados: No período de seis meses se deparou com uma esmagadora quantidade de pacientes com disfunções renais prévias ou adquiridas/complicadas no ambiente hospitalar devido diabetes, medicamentos nefrotóxicos e/ou infecções no trato urinário. Por isso, foi vista a necessidade de acompanhá-los ajustando a dose de medicamentos ou sugerindo a troca de acordo com a função renal do paciente para que não houvesse piora, refletindo assim no quadro do enfermo. Conclusão: Em pacientes críticos, o acompanhamento farmacoterapeutico é essencial para minimizar as complicações relacionadas a disfunção renal aguda e contribui com melhor prognóstico.

 

Palavras-chave: Insuficiência renal. Assistência farmacêutica. Tratamento farmacológico.

 

Biografia do Autor

Fernanda Izaguirre Leites, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Farmacêutica Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Isadora Padilha Ribolis, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Farmacêutica Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Jeniffer Oliveira Lescano de Ávila, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Farmacêutica Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Sarah Kristina Mariani da Costa, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Farmacêutica Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Marilene Rodrigues Chang, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Farmacêutica Bioquímica, Docente do Programa de Pós Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias (PPGDIP) – UFMS

Publicado
2020-06-17
Como Citar
IZAGUIRRE LEITES, F.; PADILHA RIBOLIS, I.; OLIVEIRA LESCANO DE ÁVILA, J.; MARIANI DA COSTA, S. K.; RODRIGUES CHANG, M. Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes com disfunções renais. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 5, n. 2, p. 52, 17 jun. 2020.