Lesão periférica de células gigantes com evolução de 10 anos
relato de caso
Resumo
Introdução A lesão periférica de células gigantes (LPCG) é definida como processo proliferativo benigno não neoplásico e reacional do tecido conjuntivo fibroso ou do periósteo. Seu desenvolvimento ocorre em gengiva e mucosa alveolar podendo comprometer os tecidos ósseos adjacentes, como resultado de fatores irritativos ou traumas locais. Clinicamente apresenta-se como uma massa nodular geralmente pediculada avermelhada, frequentemente recoberta por exsudato fibrinoso em áreas ulceradas. Histogicamente pode-se observar uma proliferação de células gigantes multinucleadas em meio a muitas células mesenquimais ovoides fusiformes e células de inflamação crônicas. Descrição do caso Paciente R.T.C masculino, 36 anos, compareceu a clínica odontológica da Unigran com queixa principal de uma massa indolor na gengiva. Observou-se lesão nodular pediculada, localizada sobre o processo alveolar residual do dente 46, com aproximadamente 3 cm de diâmetro e com características clinicas de LPCG. Observou-se na radiografia reabsorção do processo alveolar com a presença de uma pequena artéria. Optou-se por realizar biopsia incisional, que confirmou o diagnóstico de LPCG. Seguida de excisão cirúrgica da lesão com raspagem óssea e sutura. Conclusão Quando adequadamente diagnosticada e tratada a LPCG apresenta prognostico excelente, com altas taxas de sucesso e recorrências raras. Atendando-se para a importância do Cirurgião-dentista no correto diagnóstico e tratamento, evitando complicações e reincidias.
Palavras-chave: Lesão periférica. Células gigantes. Granuloma. Gengiva. Mandíbula.
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