Lesão periférica de células gigantes com evolução de 10 anos

relato de caso

  • Figueiredo, Z.G. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Alves, D.A. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Bazan, D.R.P. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Dallazen, J.M.C. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Guzelotto, L.G. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Moreira, A. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Kunimatsu, T.H. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Resumo

Introdução A lesão periférica de células gigantes (LPCG) é definida como processo proliferativo benigno não neoplásico e reacional do tecido conjuntivo fibroso ou do periósteo. Seu desenvolvimento ocorre em gengiva e mucosa alveolar podendo comprometer os tecidos ósseos adjacentes, como resultado de fatores irritativos ou traumas locais. Clinicamente apresenta-se como uma massa nodular geralmente pediculada avermelhada, frequentemente recoberta por exsudato fibrinoso em áreas ulceradas. Histogicamente pode-se observar uma proliferação de células gigantes multinucleadas em meio a muitas células mesenquimais ovoides fusiformes e células de inflamação crônicas. Descrição do caso Paciente R.T.C masculino, 36 anos, compareceu a clínica odontológica da Unigran com queixa principal de uma massa indolor na gengiva. Observou-se lesão nodular pediculada, localizada sobre o processo alveolar residual do dente 46, com aproximadamente 3 cm de diâmetro e com características clinicas de LPCG. Observou-se na radiografia reabsorção do processo alveolar com a presença de uma pequena artéria. Optou-se por realizar biopsia incisional, que confirmou o diagnóstico de LPCG. Seguida de excisão cirúrgica da lesão com raspagem óssea e sutura. Conclusão Quando adequadamente diagnosticada e tratada a LPCG apresenta prognostico excelente, com altas taxas de sucesso e recorrências raras. Atendando-se para a importância do Cirurgião-dentista no correto diagnóstico e tratamento, evitando complicações e reincidias.

 

 

Palavras-chave: Lesão periférica.  Células gigantes.  Granuloma.  Gengiva.  Mandíbula.

 

 

Publicado
2020-07-23
Como Citar
Z.G., F.; D.A., A.; D.R.P., B.; J.M.C., D.; L.G., G.; A., M.; T.H., K. Lesão periférica de células gigantes com evolução de 10 anos. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 6, n. 1, p. 9, 23 jul. 2020.