Perfil epidemiológico das lesões de glândulas salivares menores diagnosticadas na FAODO-UFMS

  • Gusmão, K.L. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Barros, R.M.G. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Herrera, D.R. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • Sanches, S.R.C. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Resumo

As lesões que acometem as glândulas salivares são incomuns e variadas. Podem ser neoplásicas (benignas e malignas) e não neoplásicas (infecciosas, imunológicas e reacionais). O objetivo desse trabalho foi traçar o perfil epidemiológico das lesões em glândulas salivares menores, diagnosticados na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, durante o período de 2000 a 2018 (n = 429). Dados como sexo, idade, etnia, hábitos (tabagista e etilista), sintomatologia, localização anatômica, tamanho da lesão e diagnóstico histológico foram coletados no livro de registro do Laboratório de Anatomopatologia Bucal. Testes estatísticos foram utilizados na análise e correlação de variáveis (α=0,05). Essa pesquisa evidenciou predomínio das lesões não neoplásicas sobre as neoplásicas (p<0,05) . A faixa etária com maior prevalência foi entre a segunda e quinta década de vida; a maioria das lesões foi encontrada em pacientes leucodermas, sendo que grande parte foram marcadamente assintomáticas. As lesões neoplásicas apresentaram maior tamanho quando comparadas as lesões não neoplásicas s (p<0,05). O lábio inferior foi a região mais afetada nas lesões não neoplásicas e o palato duro nas neoplásicas. Não foi encontrada correlação entre os hábitos do paciente com o aparecimento de lesões. De acordo com os resultados apresentados, conclui-se que estudos envolvendo glândulas salivares menores são necessários no intuito de identificar o perfil do paciente acometido, para contribuir com a prevenção e evolução dessas entidades.

 

Palavras-chave: Glândulas salivares.  Neoplasias bucais.  Levantamento epidemiológico.

 

 

 

 

As lesões que acometem as glândulas salivares são incomuns e variadas. Podem ser neoplásicas (benignas e malignas) e não neoplásicas (infecciosas, imunológicas e reacionais). O objetivo desse trabalho foi traçar o perfil epidemiológico das lesões em glândulas salivares menores, diagnosticados na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, durante o período de 2000 a 2018 (n = 429). Dados como sexo, idade, etnia, hábitos (tabagista e etilista), sintomatologia, localização anatômica, tamanho da lesão e diagnóstico histológico foram coletados no livro de registro do Laboratório de Anatomopatologia Bucal. Testes estatísticos foram utilizados na análise e correlação de variáveis (α=0,05). Essa pesquisa evidenciou predomínio das lesões não neoplásicas sobre as neoplásicas (p<0,05) . A faixa etária com maior prevalência foi entre a segunda e quinta década de vida; a maioria das lesões foi encontrada em pacientes leucodermas, sendo que grande parte foram marcadamente assintomáticas. As lesões neoplásicas apresentaram maior tamanho quando comparadas as lesões não neoplásicas s (p<0,05). O lábio inferior foi a região mais afetada nas lesões não neoplásicas e o palato duro nas neoplásicas. Não foi encontrada correlação entre os hábitos do paciente com o aparecimento de lesões. De acordo com os resultados apresentados, conclui-se que estudos envolvendo glândulas salivares menores são necessários no intuito de identificar o perfil do paciente acometido, para contribuir com a prevenção e evolução dessas entidades.

 

 

Palavras-chave: Glândulas salivares. Neoplasias bucais. Levantamento epidemiológico.

 

Publicado
2020-07-23
Como Citar
K.L., G.; R.M.G., B.; D.R., H.; S.R.C., S. Perfil epidemiológico das lesões de glândulas salivares menores diagnosticadas na FAODO-UFMS. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 6, n. 1, p. 12, 23 jul. 2020.