Aderência de idosos do município de campo grande- ms a um protocolo de exercícios aquáticos

  • Nathany Clara da Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Letícia S. de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Daniela Lemes Ferreira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Dayane Melo Campos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Juliana Hotta Ansai Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Glaucia Helena Gonçalves Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

Objetivo: Este estudo verificou a aderência de idosos da comunidade a um programa de

exercício físico aquático e quais fatores sociodemográficos e clínicos influenciam na aderência ao programa. Métodos: Trata-se de dados de um ensaio clínico controlado randomizado, unicêntrico, constituído por dois grupos (Grupo Exercício Físico Aquático, GEFA, e Grupo Controle, GC).Os participantes participaram de uma avaliação inicial, contendo anamnese, nível de atividade física (Questionário Baecke Modificado para Idosos), Exame Cognitivo de Addenbrooke – versão revisada, Escala de Depressão Geriátrica Abreviada, Falls Efficacy Scale-International e teste Timed up and go. O GEFA participou de um programa de exercício físico aquático 2 vezes/semana com uma hora de duração cada sessão por 16 semanas. No fim da 16 semanas, os participantes do GEFA responderam a 11 questões objetivas e 1 descritiva referentes a aderência ao programa.Considerou-se como aderência satisfatória frequência igual ou superior a 50% aos exercícios. 24 idosas com idade acima de 65 anos e apresentando até 2 comorbidades participaram deste estudo . O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/ UFMS), sob CAAE 03898218.0.1001.0021. Resultados: O GEFA apresentou uma média de 52,2% de frequência ao programa de exercícios, com 10 idosas apresentando aderência satisfatória e 4 idosas ficaram próximas.Os idosos relataram melhora na saúde, principalmente em relação a funcionalidade e das dores,da atenção para a realização de múltiplas atividades, também quanto a relacionamento com colegas e ótima relação com a fisioterapeuta, descrevendo ser simpática, dedicada,atenciosa, ademais,com explicações de fácil entendimento para execução eficaz.Conclusão: Quanto aos resultados apresentados houve correlação significativa negativa entre o risco de depressão e a aderência dos participantes.Sugere-se que embora a baixa adesão, às idosas preferem os exercícios aquáticos. Ademais, o menor risco de depressão pode influenciar positivamente na adesão do idoso ao exercício aquático.

 

Palavras-chave: Envelhecimento. Aderência. Exercício físico aquático. Fisioterapia

Publicado
2021-12-24
Como Citar
DA SILVA, N. C.; S. DE OLIVEIRA, L.; LEMES FERREIRA, D.; MELO CAMPOS, D.; HOTTA ANSAI, J.; GONÇALVES, G. H. Aderência de idosos do município de campo grande- ms a um protocolo de exercícios aquáticos. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 7, n. 2, p. 8, 24 dez. 2021.