Avaliação de assoalho pélvico e da composição corporal de mulheres praticantes de cross training

  • Ingrid Barbosa Ferreira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Gabriela Gabbi Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Lorena Cornacini Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Silvio Assis de Oliveira Junior Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Ygor Thiago Cerqueira de Paula Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Hugo Alexandre de Paula Santana Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

Introdução: A prática de exercícios físicos de cross training (CT) tem conquistado muitos adeptos, principalmente mulheres. Apesar dos benefícios desta prática sobre o gasto energético e no condicionamento físico, não se sabe se a prática é benéfica sobre o assoalho pélvico. O exercício físico extenuante pode aumentar a pressão intra-abdominal e é um fator de risco para o desenvolvimento de disfunções do assoalho pélvico. Objetivo: Avaliar assoalho pélvico e a composição corporal (bioimpedância) de mulheres praticantes de CT com e sem sintomas urinários. Métodos: Parecer CEP:4.825.155 aprovado 04 de julho de 2021. Estudo transversal, composto por mulheres adultas praticantes de CT. Os participantes responderam a um questionário que avalia a ocorrência e a gravidade de incontinência urinária e foram submetidas à análise da atividade bioelétrica do assoalho pélvico por meio de equipamento de eletromiografia Miotool da marca Miotec e análise da composição corporal por meio da bioimpedância tetrapolar da InBio. Resultados: Foram avaliadas 1 mulheres com idade média de 37,81±5,39 anos e praticantes dos CT por 26,90±16,97 meses participaram deste estudo. Sendo 4 (36,3%) mulheres sem e 7 (63,6%) com sintomas urinários. Não houve diferença entre as mulheres com e sem sintomas urinários em relação ao tempo de prática de CT, número de gestações e partos, percentual de massa magra e percentual de gordura corporal. Houve diferença significativa entre os seguintes parâmetros da EMG: intensidade média contrações tônicas em uv, tempo antes do pico e tempo após o pico das contrações tônicas. Conclusão: Os resultados reforçam que a presença dos sintomas urinários nestas mulheres está associada a um déficit nas fibras tônicas onde pode ser observado menor atividade bioelétrica, um atraso no início das contrações e menor capacidade de manter a contração tônica ao longo do tempo.

 

Palavras-chave: Fisioterapia. Incontinência Urinária. Assoalho Pélvico. Avaliação.

Publicado
2021-12-24
Como Citar
BARBOSA FERREIRA, I.; GABBI , G.; CORNACINI , L.; ASSIS DE OLIVEIRA JUNIOR , S.; CERQUEIRA DE PAULA, Y. T.; DE PAULA SANTANA, H. A.; GOMES DE SOUZA PEGORARE, A. B. Avaliação de assoalho pélvico e da composição corporal de mulheres praticantes de cross training. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 7, n. 2, p. 14, 24 dez. 2021.