Evolução de Lesão de Síndrome de Fournier: um Relato de Caso

  • Rejane Andrade Machado Enfermeira Assistencial do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Campo Grande - MS
  • ALINE FRANCIELLY REZENDE FRÓES Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian - HUMAP- Campo Grande-MS
  • Joyce Schiemann Miyasato Leite Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
  • Pamela Nery do Lago Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
  • Liane Medeiros Kanashiro Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
  • Helena Cristina Araújo Lima Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
  • MARTA LUIZA DA CRUZ Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
  • ARIANE SILVA MENDONÇA Residente do Programa de Pós Graduação Residência Multiprofissional em Saúde – Atenção ao Paciente Crítico (HUMAP/UFMS), Campo Grande – MS

Resumo

 Introdução: A gangrena de Fournier é uma fasciite necrosante do períneo e parede abdominal, que tem origem no escroto e no pênis, em homens, e na vulva e na virilha, em mulheres.  É caracterizada por uma inflamação, seguida de isquemia e trombose dos vasos subcutâneos, que acarretam em necrose da pele e do tecido celular subcutâneo e adjacentes. Diversos fatores de risco podem favorecer o aparecimento como desnutrição, sepse, diabetes mellitus, alcoolismo crônico, doenças colorretais e urogenitais, pós-operatório, uso de drogas endovenosas e trauma (DORNELAS et al., 2012). Objetivo:  Este estudo teve como objetivo descrever a Evolução de uma Lesão por Síndrome de Fournier.  Material e Métodos: Trata-se de um relato de caso de caráter exploratório, realizado no período de 12/08/2017 a 14/09/2017. Cliente de 50 anos, sexo masculino, admitido em 11/08/2017 em um hospital terciário de Campo Grande (MS). Deu entrada na área verde de um Pronto Atendimento Médico, com lesão hiperemiada, edemaciada e dolorosa em região perianal, sendo realizado debridamento cirúrgico para drenagem de abcesso. Após o procedimento cirúrgico, o curativo era realizado uma vez ao dia, utilizando água destilada e clorexidine degermante para a limpeza, alginato de cálcio e sódio, oclusão com gazes estéril, compressa estéril e fita hipoalergênica. Além do tratamento tópico, havia o tratamento sistêmico com antibioticoterapia para combater a infecção e promoção do autocuidado para que o paciente realizasse suas atividades de forma independente. Resultados: Como resultados, observou-se que no início do tratamento a lesão apresentava-se com esfacelos e secreção purulenta em grande quantidade. Evoluiu para diminuição de tecido desvitalizado e presença de tecido de granulação aguardando provável enxerto para correção. Conclusão: Com a assistência direta da enfermagem na realização diária do curativo, percebeu-se uma melhora significativa da lesão evoluindo para maior autonomia do paciente. Além disso, a lesão apresentou melhora significativa apresentando apenas tecido de granulação aguardando a enxertia e otimizou o tempo de permanência do paciente no ambiente hospitalar.

Biografia do Autor

Rejane Andrade Machado, Enfermeira Assistencial do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Campo Grande - MS
Trabalho no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian,Campo Grande/MS desde 02/2016 no setor de Clínica Cirúrgica.Também já atuei na Atenção Básica no município de Jauru/MT de 01/2007 a 01/2016.
ALINE FRANCIELLY REZENDE FRÓES, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian - HUMAP- Campo Grande-MS
Trabalha atualmente de enfermeira gerencial no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian e trabalhou como docente em curso de enfermagem no município de Jales-SP.
Joyce Schiemann Miyasato Leite, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
Trabalha atualmente no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian como enfermeira assistencial e já trabalhou na Atenção Básica no município de Campo Grande-MS.
Pamela Nery do Lago, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
Trabalha atualmente no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian como enfermeira assistencial e já trabalhou na Atenção Básica no município de Fortaleza-CE.
Liane Medeiros Kanashiro, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
Trabalha atualmente no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian como enfermeira assistencial e já trabalhou na Atenção Básica em Mato Grosso do Sul.
Helena Cristina Araújo Lima, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
Trabalha atualmente no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian como enfermeira assistencial e já trabalhou na Atenção Básica no Estado de Maranhão-MA.
MARTA LUIZA DA CRUZ, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
Trabalha atualmente no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian como enfermeira assistencial e já trabalhou no Hospital Universitário da Grande Dourados/MS.
ARIANE SILVA MENDONÇA, Residente do Programa de Pós Graduação Residência Multiprofissional em Saúde – Atenção ao Paciente Crítico (HUMAP/UFMS), Campo Grande – MS
Atua na residência multiprofissional em saúde como enfermeira.Atenção ao paciente crítico.

Referências

- (DORNELAS ET AL,2012) SÍNDROME DE FOURNIER: 10 ANOS DE AVALIAÇÃO; REVISTA BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA;

Publicado
2018-09-10
Como Citar
MACHADO, R. A.; FRÓES, A. F. R.; MIYASATO LEITE, J. S.; DO LAGO, P. N.; KANASHIRO, L. M.; ARAÚJO LIMA, H. C.; DA CRUZ, M. L.; MENDONÇA, A. S. Evolução de Lesão de Síndrome de Fournier: um Relato de Caso. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 1, 10 set. 2018.