Mensuração da dor na terapia intensiva para um cuidado humanizado: uma revisão integrativa

  • Dayane Soares de Souza Soares Vasconcelos 1Graduação em enfermagem; Universidade Anhanguera Uniderp. E-mail: dayane.ssoares@hotmail.com 2Pós graduação em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva; Universidade Anhanguera Uniderp.
  • Edson Souza Lima Júnior

Resumo

Introdução: Em busca da humanização dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é importante o controle da dor, visto que é considerada uma experiência sensorial e emocional desagradável e definida como o quinto sinal vital. Para que haja seu controle ou sua erradicação é preciso mensura-la. Através de uma escala de dor é possível conduzir uma terapêutica adequada ao paciente lhe propondo qualidade de vida. Porém grande parte dos pacientes internados em UTI tem dificuldade de expressar sua dor, devido suas condições clínicas, como exemplo o uso de sedativos. Diversos fatores podem causar a dor no paciente internado em uma UTI, alguns deles são: mudança de decúbito, aspiração traqueal, curativos, punção venosa, queimaduras, lesão cirúrgica, cateter central, drenos, tubo traqueal, faixa para restrição de membros, entre outros. Objetivo: Conhecer, através de estudos, escalas para mensurar a dor em pacientes em situações críticas. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa baseada em revisão bibliográfica integrativa, foram utilizados como base a busca online de dados indexados na SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde e LILACS. Foram estudados 10 artigos publicados entre os anos 2010 e 2017, sendo critério para seleção dos mesmos: ser escrito em língua portuguesa e abordar temas relevantes sobre escalas de dor em pacientes críticos, sendo excluídos artigos relacionados ao uso de escalas em pacientes que não em situações críticas. Os descritores usados para busca foram: avaliação da dor, UTI e humanização. Resultados: Foram encontradas cinco escalas diferentes para mensuração da dor, sendo a de mais fácil utilização a escala de faces de dor e a mais complexa o questionário de dor McGill, onde o paciente deve estar consciente para responde-la. A escala de maior incidência nos estudos relacionados a pacientes em cuidados intensivos é a de dor comportamental. Conclusão: Quando não há o controle da dor podem ocorrer alterações no paciente hemodinâmicas, metabólicas, entre outas instabilidades. A escala comportamental contempla maiores parâmetros para pacientes internados em UTI, devido sua fácil aplicabilidade e por ser utilizada em pacientes sedados e/ou em ventilação mecânica, os quais são quadros frequentes na terapia intensiva.

Palavras-chave: Dor; UTI; Humanização.

Como Citar
DE SOUZA SOARES VASCONCELOS, D. S.; LIMA JÚNIOR, E. S. Mensuração da dor na terapia intensiva para um cuidado humanizado: uma revisão integrativa. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.