Atuação do enfermeiro no transporte aeromédico
Resumo
Introdução: O enfermeiro de bordo nasceu da necessidade de especializar o profissional que presta assistência ao paciente aerorremovido. Essa especialização é recente e vem se desenvolvendo com a formação específica ministrada pelas instituições prestadoras deste serviço. Temos hoje diferentes serviços de remoção aeromédico, mas ainda poucos têm em seu quadro de tripulantes o enfermeiro de bordo na assistência direta. As atribuições do enfermeiro neste serviço são de fundamental importância para um transporte seguro e uma das mais significativas aquisições da aviação em um país como o Brasil. As chamadas UTIs aéreas tem importância capital, permitindo o deslocamento de pacientes de regiões de baixos recursos médicos, ou de áreas remotas, para grandes centros de referência. Descrição da experiência: No Brasil, essa atividade iniciou na década de 1960, quando a Força Aérea Brasileira introduziu o resgate com uso de helicópteros, especialmente para a busca de feridos de acidentes aeronáuticos. Aqui, a prática da enfermagem de bordo é amparada pela Lei nº 7.498/86, que regulamenta o Exercício Profissional. Nela, é estabelecido como privativo do enfermeiro a organização e direção da assistência direta ao paciente crítico e onde sejam executadas atividades de maior complexidade técnica. Discussão: Com essa atuação cabe ao enfermeiro saber atuar no cenário do transporte aeromédico acolhendo o paciente desde sua chegada a aeronave com infraestrutura de UTI, até o hospital que ira recebê-lo bem como avaliar e sistematizar as prioridades do cliente, realizar assistência integral zelando pela sua segurança e integridade oferecendo informações sobre todos os procedimentos que serão realizados antes, durante ou após o transporte, não se esquecendo de observar os parâmentos clínicos de monitorização durante todo o transporte.
Palavras-chave: Transporte de pacientes; Resgate aéreo; Assistência de enfermagem.
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