Estimulação cognitiva em idosos institucionalizados: relato de experiência
Resumo
Introdução: O processo de envelhecimento, por ser um fenômeno fisiológico, implica em modificações dos sistemas do corpo que impactam de forma negativa na autonomia e independência dos idosos, podendo levar a institucionalizações. Essas, apesar de promover assistência à saúde, muitas vezes tem suas atividades limitadas devido à carência de recursos humanos. Relato da experiência: Foram realizadas 46 sessões na Oficina de Estimulação Cognitiva (OEC) no período de maio a dezembro de 2017, frequência de duas vezes/semana, com 30 idosos da Instituição de Longa Permanência (ILPI). As atividades envolveram um conjunto de dinâmicas e exercícios através de jogos com elementos lúdicos que estimulam memória, cognitivo, raciocínio, habilidade motora, tais como: quebra cabeça, jogos da memória, dominó educativo, jogos de encaixe e montagem de figuras. O nível de complexidade das tarefas era ajustado mensalmente e de acordo com a evolução do paciente. Discussão: A estimulação das funções cognitivas contribui para a diminuição dos efeitos degenerativos inerentes ao processo de envelhecimento, reduzindo o risco de declínio cognitivo acentuado, contribuindo dessa forma, para a autonomia do idoso e consequentemente para sua qualidade de vida. As atividades realizadas na OEC contribuíram para estimular a memória, elevar a auto-estima, promover a interação social e o estabelecimento de vínculo intergeracional, refletindo de forma positiva na vida dos idosos da ILPI.
Palavras-chave: Idoso; Envelhecimento; Institucionalização.
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