Internação de Puérperas: Parto Vaginal X Parto Cesariana – em Campo Grande, Mato Grosso do Sul

  • Ana Beatriz Castro de Castro Vilalba 1 Discente do Curso de Enfermagem/INISA da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil. E-mail: bia.kiss.abcv@gmail.com 2 Docente - Curso de Enfermagem - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil. Orientadora do trabalho.
  • Mariana de Souza Linhares
  • Alexandra Maria Almeida Carvalho

Resumo

Introdução: A gravidez é uma ocasião de intensas alterações fisiológicas e emocionais. Algumas gestações envolvem intercorrências e complicações que podem surgir em qualquer momento desse processo, assim como as intercorrências do período pós-parto, seja ele cesáreo ou normal.  O objetivo desse estudo foi avaliar as internações segundo o tipo de parto, vaginal ou cesáreo, bem como o tempo de permanência relativa a cada parto. Método: Estudo descritivo com dados de internações de puérperas em quatro hospitais públicos de grande porte no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no período de agosto de 2016 a dezembro de 2017. Os dados utilizados para análise foram retirados da plataforma Tabnet - Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), especificamente as internações do capítulo XV do CID-10 - Gravidez, parto e puerpério – Parto (O80-O84) e inseridos em planilhas do programa Excel, no qual foi realizado o cálculo do indicador. O estudo não foi submetido ao Comitê de Ética por se tratar de dados secundários, disponíveis on-line. Resultados: Foi identificada uma quantidade pequena de internações para partos cesáreos (314) comparados ao número de partos vaginais (4.709), o que vai de encontro com regulamentação da OMS, que preconiza que o número de partos cesáreos em relação ao total de partos vaginais seja de 15% em um serviço de saúde. Além disso, mulheres que se submetem à cesariana ficaram mais tempo internadas no período pós-parto, 3,71 dias em média comparados a 2,8 dias para o parto normal. Conclusões: Observou-se que o número de partos cesáreos em Hospitais Públicos é menor do que o de parto normal. Os partos cesarianos são comuns em hospitais privados, pois o custo é alto. Apesar do número “baixo” de cesáreas realizadas nestes quatro hospitais de grande porte em Campo Grande, é necessário a desmistificação de que o trabalho de parto vaginal é algo assombroso e que só traz prejuízos para a puérpera. Desta maneira, cabe ao profissional, durante o pré-natal orientar a mulher quanto ao Plano de Parto, as vantagens e desvantagens do parto cesáreo e do parto vaginal. Entretanto, sabe-se que o respeito aos direitos da gestante, bem como de qualquer cidadão, é indispensável para que se garanta uma assistência humanizada.  

Palavras-chave: Cesariana; Obstetrícia; Hospitalização.

Biografia do Autor

Ana Beatriz Castro de Castro Vilalba, 1 Discente do Curso de Enfermagem/INISA da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil. E-mail: bia.kiss.abcv@gmail.com 2 Docente - Curso de Enfermagem - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil. Orientadora do trabalho.


Como Citar
DE CASTRO VILALBA, A. B. C.; SOUZA LINHARES, M. DE; ALMEIDA CARVALHO, A. M. Internação de Puérperas: Parto Vaginal X Parto Cesariana – em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.