Eficácia clínica dos testes térmicos e elétricos no diagnóstico pulpar

  • Denis Edson Britez Valdez
  • E. S. Souza
  • C. P. A Fávero
  • C. O. Silva
  • D. R. Herrera
  • J. J. C Marion

Resumo

Ao longo dos anos, diversos métodos experimentais têm sido empregados para a obtenção de diagnósticos pulpares mais precisos. Entre os meios semiotécnicos utilizados para este fim, ressaltam-se os testes térmicos, elétricos, teste de cavidade, teste anestésico e oximetria de pulso. Estes exames complementares têm como propósito avaliar a sensibilidade pulpar e inferir sua vitalidade. A partir da interpretação destes dados associados a outros métodos de diagnóstico o tratamento é estruturado. Este estudo teve por objetivo, avaliar a eficácia dos testes térmicos e elétricos no diagnóstico da vitalidade pulpar. Foram avaliados um total de 49 dentes com indicação de tratamento endodôntico utilizando os testes: frio com gás refrigerante -20oC, teste ao calor com bastão de guta–percha aquecido e teste elétrico com o aparelho Pulp Tester (DY 310). Como controle do mesmo paciente foram utilizados dentes sadios, preferencialmente incisivos inferiores. As condições pulpares foram classificadas clinicamente como vitalidade pulpar ou necrose pulpar. Após a aplicação dos testes os dentes foram acessados endodônticamente e comparou-se visualmente a condição pulpar com os resultados obtidos previamente com os testes auxiliares. Os dados obtidos foram correlacionados utilizando a Correlação de Pearson (p<0,05). Concluiu-se que o teste mais eficiente foi o teste ao frio, seguido do teste ao calor e pelo teste elétrico. No entanto, todos estes possuem grande aplicabilidade clínica como recursos auxiliares e podem ser decisivos na determinação do diagnóstico pulpar.

 

 

Palavras-chave: Polpa. Diagnóstico. Teste.


Como Citar
VALDEZ, D. E. B.; SOUZA, E. S.; FÁVERO, C. P. A.; SILVA, C. O.; HERRERA, D. R.; MARION, J. J. C. Eficácia clínica dos testes térmicos e elétricos no diagnóstico pulpar. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 5, n. 1, 11.