Fratura cominutiva supraorbitária direita: relato de caso clínico
Resumo
Fraturas supraorbitárias podem ocorrer isoladas ou em associação a lesões em crânio, órbita e tecidos moles adjacentes, a principal causa são os acidentes automobilísticos, com maior incidência em homens, na faixa etária entre 20 e 40 anos (89%-93%) tendo como tratamento de eleição a redução e osteossínte, com resultados pós-operatórios satisfatórios. Sendo assim, o objetivo do trabalho é apresentar o relato de caso clinico de um paciente gênero masculino, 28 anos, xantoderma, encaminhado ao Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian/UFMS, com diagnóstico já estabelecido de fratura supra-orbitária direita. Ao exame clínico extraoral observou-se edema em região supra-orbitária direita, com crepitação óssea a palpação, ferimento corto contuso já suturado em região ipsilateral assim como escoriações em hemiface direita com acréscimo de presença de amaurose contralateral referida pelo paciente como presente desde os 4 anos de idade. Ao exame intraoral não foram observadas alterações dignas de nota. Ao exame de imagem, a tomografia computadorizada evidenciou fratura em região supraorbitária acometendo osso frontal e margem supra orbitaria direita. Com associação dos achados clínicos e tomográficos foi confirmado o diagnóstico de fratura cominutiva supraorbitária direita. Deste modo, optou-se por procedimento de redução aberta e osteossíntese com miniplacas do sistema 2-0 e parafusos de titânio com acesso aos cotos fraturados pela laceração pré-existente sob anestesia geral. Em pós-operatório, o paciente apresentou resultado satisfatório com restabelecimento estético e funcional permanecendo ainda em controle pós-cirúrgico.
Palavras-chave: Fratura cominutiva. Fixação cirurgia. Cirurgia ortopédica.
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