Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes com disfunções renais
um relato de experiência
Abstract
Introdução: A insuficiência renal aguda (IRA) é uma síndrome na qual ocorre deterioração abrupta e persistente da função renal. Não há marcadores sensíveis e específicos para essa função, sendo assim, para diagnóstico da IRA e classificação de sua gravidade são utilizadas equações que calculam o clearance de creatinina (fórmula de Cockroft-Gault) e taxa de filtração glomerular (fórmula de Modification of Diet in Renal Disease (MDRD)). Objetivo: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por farmacêuticas inseridas em um programa de residência em atenção ao paciente crítico onde acompanhou-se pacientes portadores de alguma disfunção renal nos quais foram necessárias realizações de ajustes de dose e/ou troca de medicação. Método: De março a agosto de 2019 foram acompanhados pacientes internados em alguns setores de um Hospital terciário de Ensino em Campo Grande – MS. Para o ajuste de dose utilizou-se equações para cálculo do clearance de creatinina ou taxa de filtração glomerular, de acordo com o preconizado nas bulas dos medicamentos e/ou literatura científica. Sempre que percebida a necessidade de troca de medicação devido a sua nefrotoxicidade, a mesma era sugerida a equipe médica. Resultados: No período de seis meses se deparou com uma esmagadora quantidade de pacientes com disfunções renais prévias ou adquiridas/complicadas no ambiente hospitalar devido diabetes, medicamentos nefrotóxicos e/ou infecções no trato urinário. Por isso, foi vista a necessidade de acompanhá-los ajustando a dose de medicamentos ou sugerindo a troca de acordo com a função renal do paciente para que não houvesse piora, refletindo assim no quadro do enfermo. Conclusão: Em pacientes críticos, o acompanhamento farmacoterapeutico é essencial para minimizar as complicações relacionadas a disfunção renal aguda e contribui com melhor prognóstico.
Palavras-chave: Insuficiência renal. Assistência farmacêutica. Tratamento farmacológico.
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