Adesão a consulta puerperal por mulheres de uma unidade básica de saúde da família
Resumen
Introdução Um ciclo gravídico puerperal recomendado pelo Ministério de Saúde é delimitado desde o início do pré-natal, cuidado realizado do início ao fim da gestação, até à primeira consulta puerperal, a qual deve ser realizada de sete a dez dias após o parto para uma completa avaliação da mãe e do recém-nascido, indicando precocemente alterações inesperadas, prevenindo agravos e controlando as taxas de morbimortalidade da criança e da mulher. Contudo, apesar de prioridade no âmbito de saúde pública, o retorno da mulher e a primeira ida do filho às consultas pós-parto ainda são reduzidas. Método: Sendo assim, este estudo objetiva identificar a motivação da adesão e rejeição da primeira consulta puerperal por mulheres de uma Unidade Básica de Saúde em Campo Grande, MS registradas no caderno de pré-natal e com a Data Provável do Parto (DPP) delimitada entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018. (Número do parecer de aprovação 2.049.305). Resultados: Verificou-se neste estudo que as intercorrências neonatais e maternas sobressaem às taxas de consultas agendadas e que a falta de informação relacionada à importância da consulta puerperal e a necessidade de retorno é o primeiro motivo de rejeição à consulta puerperal no período preconizado. Conclusões: Conclui-se que é necessário que haja uma consulta pré-natal de qualidade e um acompanhamento puerperal rico em orientações para que a mãe conheça a importância do retorno puerperal, para isso, orienta-se capacitações constantes aos profissionais que conduzem a assistência à gestante.
Palavras-chave: consulta puerperal; recém-nascido; pré-natal.
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