O papel do fisioterapeuta no manejo de métodos não farmacológicos para alívio da dor na parturiente

  • Ana Carolini Ferreira Ferreira de Castro 1Fisioterapeuta, Residência Multiprofissional em Materno-Infantil HU/UFGD. Email: anacarolinicastro@gmail.com 2 Fisioterapeuta do Alojamento Conjunto e preceptora do Programa de Residência em Saúde Materno-Infantil do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, HU-EBSERH, Dourados, MS.
  • Patrick Jean Barbosa Sales
  • Amanda Jorge de Souza Stefanello

Resumen

Introdução: O Brasil tem se empenhado na criação de políticas que visem a humanização e a qualidade da atenção obstétrica incentivando boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, sendo o fisioterapeuta capaz de atuar diretamente nesse processo, visto que seu trabalho permite que ele permaneça ao lado da mulher durante um tempo relativamente maior do que alguns profissionais da equipe, por executar técnicas que demandam tempo e atenção direta. O uso do banho de chuveiro morno (BCM) em uma temperatura de 37ºC sobre o local ocasiona relaxamento muscular, promovendo o alívio da dor e evolução do trabalho de parto. A massagem lombossacral (ML) promove melhora do fluxo sanguíneo, alongamento de fibras musculares, tranquilidade e reduz a ansiedade da parturiente. Descrição da Experiência: A experiência gira em torno do acompanhamento de parturientes por dois fisioterapeutas residentes em centro obstétrico, dentro de um hospital escola, onde todas foram encorajadas a realizarem exercícios e utilizarem métodos que auxiliem no alívio da dor durante o trabalho de parto, como BCM e ML. Discussão: As parturientes eram orientadas a permanecerem o maior tempo possível procurando posições horizontais para redução do tempo de parto, além de serem oferecidos recursos não farmacológicos para alívio das dores do parto, como o chuveiro morno associado a massagem.  Quando era introduzido o acompanhante na massagem, foi percebido um maior encorajamento e tranquilidade por ambas as partes, visto que a parturiente sentia o apoio por alguém conhecido e o acompanhante tornava-se participante ativo do parto. Todas as parturientes sentiam-se melhores com o uso do chuveiro morno, onde as mesmas permaneciam em ortostatismo ou em sedestação em bola suíça mantendo-se em posições verticalizadas contribuindo com a redução do tempo de parto. A dor é um processo natural do parto normal, onde a mulher precisa passar para que o parto aconteça.  O fisioterapeuta por conseguir passar mais tempo com a parturiente e ser capaz de propiciar um manejo das técnicas não farmacológicas de alívio das dores, é um profissional de extrema importância para o suporte físico emocional de parturientes.

Palavras-chave: Modalidades de Fisioterapia; Parto Normal; Dor do Parto.

Cómo citar
FERREIRA DE CASTRO, A. C. F.; BARBOSA SALES, P. J.; DE SOUZA STEFANELLO, A. J. O papel do fisioterapeuta no manejo de métodos não farmacológicos para alívio da dor na parturiente. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.