Sistematização da Assistência de Enfermagem no pós-operatório de retossigmoidectomia com metástase

  • Josiel Elisandro Werle 1Discente em Enfermagem pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. E-mail: werle_josiel@hotmail.com 2Enfermeira Especialista na Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande 3Professora Associada da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Cristiane Oliveira Lima
  • Vilma Ribeiro da Silva

Resumen

Introdução: O câncer retal é a terceira neoplasia com maior desfecho de óbito no Brasil, acomete ambos os sexos, com maior incidência entre a população idosa, porém de 2 a 6% dos casos está em indivíduos com idade inferior aos 60 anos, apresentando pior prognóstico. Define-se câncer de reto aquele que acomete o segmento do reto, sendo possível o tratamento na maioria dos casos, quando não evoluiu para metástase. O tratamento mais comum é cirúrgico, com a técnica de retossigmoidectomia, e retirada das cadeias linfáticas proximais a região afetada. Sessões de rádio e/ou quimioterapia são necessários para complementar o tratamento e evitar recidivas assim como a metástase. Objetivo: Descrever a experiência de aplicação do Processo de Enfermagem (PE) ao paciente em pós-operatório de retossigmoidectomia com metástase cerebral. Relato da Experiência: Em observação às etapas do Processo de Enfermagem elencou-se os diagnósticos prioritários para aquele momento, bem como as intervenções necessárias. Sendo identificados os seguintes diagnósticos e intervenções: Risco de complicações de disfunção neurológica/sensorial, relacionado a tumor cerebral. Em decorrência da metástase cerebral, é necessário acompanhar o estado neurológico, assim como possível aumento da pressão intracraniana tendo como sinais/sintoma dores de cabeça severas. Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo. Necessário acompanhar os cuidados com a ferida operatória compreendia o curativo diário, com técnica asséptica, avaliação diária do cateter venoso periférico quanto aos sinais de flebite. Risco de lesão do trato urinário, relacionado ao uso prolongado de cateterismo vesical. Assim como os cuidados com o cateterismo vesical, orientando a paciente quanto a limpeza do meato urinário e a manutenção do sistema fechado. Conclusão: O PE aplicado a pacientes pós cirúrgicos engloba uma avaliação rigorosa do enfermeiro, principalmente em casos com chances de metástase. Identificar sinais de alarme possibilita a rápida intervenção e diminui os danos ao cliente. Além de proporcionar segurança e conforto ao indivíduo, se mostrou necessária dentro da equipe multidisciplinar colaborando com a boa evolução da paciente.

 

 

Palavras-chave: Enfermagem Centrada no Paciente; Metástase; Tumores do Reto.

Cómo citar
WERLE, J. E.; LIMA, C. O.; DA SILVA, V. R. Sistematização da Assistência de Enfermagem no pós-operatório de retossigmoidectomia com metástase. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.