Prevalência das disfunções do assoalho pélvico em mulheres praticantes de cross training em Campo Grande – MS.

  • Ygor Thiago Cerqueira de Paula Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Vanessa de Souza Ferraz Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Ingrid Barbosa Ferreira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Gabriela Gabbi Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Lorena Cornacini Martines Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Silvio Assis de Oliveira-Júnior Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Hugo Alexandre de Paula Santana Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

A prática de exercícios físicos com foco na alta intensidade, o cross training (CT) tem ganhado muitos adeptos, especialmente as mulheres. Apesar dos benefícios desta prática sobre o gasto energético e condicionamento físico, não se sabe os efeitos sobre o assoalho pélvico. Objetivo: Investigar a prevalência das disfunções do assoalho pélvico de mulheres praticantes de cross trainning em Campo Grande, MS. Métodos: Estudo transversal realizado com base no CONSORT, aprovado pelo Comitê de Ética da UFMS Número do Parecer: 4.825.155, composto por mulheres praticantes de cross training há pelo menos seis meses consecutivos. Avaliação por meio de questionários auto- administáveis e respostas confidenciais que seguem: International Consultation of Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ – SF), Questionário do Inventário de Socorro do Assoalho Pélvico (PFDI-20). Resultados Parciais: 56 mulheres com idade média de 34,83 anos (16 a 44 anos) responderam aos questionários. A maioria casada, no menacme, com com média de tempo de prática de CT de 32,3 meses. A prevalência de disfunção do assoalho pélvico foi de 58,92%, sendo que a incontinência urinária leve foi o sintoma mais prevalente, ocorrendo em 30,35%; seguido da constipação intestinal com 19,64% e a dor na pelve ou vagina por 3,57%. Em relação ao início destes sintomas, segundo auto-relato a maioria (55,55%) sempre teve o problema desde a infância, 38,88% relataram que a disfunção foi desencadeada pelo parto (normal ou cesariana) ou gestação em apenas 5.55% relataram que os sintomas ocorreram após o início do treinamento com alta intensidade.Conclusão: Os resultados preliminares, indicam que a prevalência de incontinência urinária feminina encontrada nas praticantes de crosstraining é bem semelhante a prevalência encontrada na população de mulheres em geral (Milson & Gyhagen, 2019). Indicando que Cross training não tem impacto negativo significativo sobre o assoalho pélvico.

Palavras-chave: Assoalho pélvico. Exercícios físicos. Mulheres. Alta intensidade

 

Publicado
2021-12-24
Como Citar
CERQUEIRA DE PAULA, Y. T.; DE SOUZA FERRAZ, V.; BARBOSA FERREIRA , I.; GABBI , G.; CORNACINI MARTINES, L.; ASSIS DE OLIVEIRA-JÚNIOR, S.; DE PAULA SANTANA, H. A.; GOMES DE SOUZA PEGORARE, A. B. Prevalência das disfunções do assoalho pélvico em mulheres praticantes de cross training em Campo Grande – MS. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 7, n. 2, p. 4, 24 dez. 2021.