Interfaces da vacinação: desafios e estratégias para imunização em adolescentes

  • Ana Beatriz de Castro Vilalba 1 Discente do Curso de Enfermagem/ INISA da Universidade Federal de Mato Grosso de Sul. Campo Grande, MS, Brasil. 2 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela FMUSP. Professora associada no Curso de Enfermagem/ INISA da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil. Orientadora do trabalho.
  • Bianca Modafari Godoy
  • Margarete Knoch

Resumo

Introdução: As práticas da imunização são frequentemente atualizadas, devido à introdução de novas vacinas e mudanças nos esquemas vacinais. Além disso, são consideradas também as características de grupos específicos, como idosos e gestantes, pois estão mais vulneráveis para determinadas doenças. Foram observados também casos de doenças e ocorrência de surtos entre adolescentes e adultos jovens, especialmente de meningite tipo C, difteria e coqueluche. A baixa procura de adolescentes nos serviços de saúde é um fator agravante do problema. O Programa Saúde na Escola (PSE) prevê a estratégia de vacinação nas escolas para ampliar a cobertura vacinal em crianças e adolescentes, sendo realizadas campanhas de divulgação e administração de vacinas. Este relato de experiência visa apresentar a participação e conhecer o interesse dos adolescentes antes e após atividade educativa de sensibilização sobre a importância da imunização. Metodologia: Relato de experiência realizado a partir de uma ação educativa com alunos do 8º ano da E.M. Doutor Plínio Barbosa Martins, com o intuito de observar a cobertura vacinal dos mesmos. Verificaram-se as carteirinhas de vacinação dos alunos antes e depois da atividade educativa. A fim de envolver os pais e/ou responsáveis, foram impressas e entregue aos alunos uma autorização. As cadernetas de vacinação só seriam recebidas mediante a assinatura da mesma. Por fim, foi entregue um folder informativo sobre o calendário vacinal do adolescente. Resultados: Estiveram presentes 31 alunos na ação, no entanto foram analisadas 32,25% de carteirinhas de vacinação entregues pelos alunos, destas, 40% foram recolhidas antes da ação educativa e 60% após a mesma. Após analise 60% eram de meninas e 40% de meninos. Todas se encontravam atualizadas. Discussão: O estudo demonstrou baixo envolvimento dos adolescentes com os serviços de imunização, quando comparado o número de alunos presentes com a quantidade de carteirinhas entregues. Observa-se também que desenvolver ações educativas dentro das escolas é uma forma de integrar o público adolescente aos Programas de Saúde oferecidos pelas Unidades Básicas de Saúde.

 

Palavras-chave: Educação em Saúde; Cobertura Vacinal; Adolescente.

Como Citar
VILALBA, A. B. DE C.; GODOY, B. M.; KNOCH, M. Interfaces da vacinação: desafios e estratégias para imunização em adolescentes. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.