Lesão por pressão: relato de caso evidenciado pelos residentes de um Hospital de retaguarda

  • Francielly Anjolin Anjolin Lescano 1Residentes de enfermagem da UFMS - Hospital São Julião, email: fran_anjolin@hotmail.com; 2Residente de nutrição da UFMS – Hospital São Julião; 3Residente de fisioterapia da UFMS- Hospital São Julião; 4Enfermeira Mestra e Preceptora do Programa de Residência Multiprofissional- UFMS – Hospital São Julião.
  • Tuany de Oliveira Pereira
  • Angélica Amaro Ribeiro
  • Rafael Alves Mata de Oliveira
  • Irlanda Pereira Vieira Pavão
  • Ane Milena Macêdo de Castro
  • Josyenne Assis Rodrigues
  • Gleice Kelli Santana de Andrade
  • Kátia Flávia Rocha
  • Edivania Anacleto Pinheiro

Resumo

Introdução: A lesão por pressão é definida como lesão ocasionada na pele e/ou em seus tecidos subjacentes, desenvolvendo se principalmente em proeminências ósseas, originadas pela compressão e/ou cisalhamento em determinada área da pele, a imobilidade física, incontinências urinarias e/ou fecais, nutrição inadequada, são alguns fatores relacionados com o desenvolvimento desta lesão.  Descrição do Caso: Paciente do sexo masculino, 58 anos, admitido em 19/04/18, com diagnóstico de revascularização cardíaca, em ventilação espontânea com auxílio da traqueostomia de biesalski, lesão por pressão em região sacral com extensão de 10.02 x 8.0 x 3 cm de escavação, bordas com tecido macerado e epitelização, leito da lesão tecido de granulação e esfacelo, exsudato em média quantidade esverdeado com odor. Desnutrição leve com risco de perda muscular, dieta normocalórica, hiperproteica, normoglicídica e normolipídica. Dieta via oral, com suplementação proteica três vezes ao dia (com 10g de proteína por horário). Realizado decanulação no dia 24/05/18, os curativos foram realizados 1 vez ao dia. Para degermação em perilesão utilizado clorexidina 2%, a limpeza no leito da lesão utilizava soro fisiológico 0,9% em temperatura ambiente, terapia tópica: hidrogel com PHMB e PHMB líquido 0,1%, a lesão apresentava aproximadamente 30 % de tecido de esfacelo, porém realizado debridamento mecânico, ao receber alta em 25/05/18 a lesão estava com extensão 6,0 x 4,5 x 2,0 cm, ausência de exsudato, bordas com tecido de epitelização e leito da lesão com tecido de granulação, familiar recebeu treinamento para continuidade dos curativos em seu domicílio. Discussão: Recomenda se a utilização do hidrogel para feridas com quantidade de secreção pequena, pois esta terapia tópica auxilia no debridamento e na cicatrização, vale ressaltar que antes de utilizar este produto é necessário a realização de limpeza na lesão preferencialmente com soro fisiológico 0,9%, a troca do curativo deverá ocorrer a cada 24 horas. Todavia, a limpeza realizada na maioria das lesões por pressão é com água potável ou solução salina, já a limpeza deve ser feita com pressão adequada sobre a ferida, consequentemente estará prevenindo que lesione tecidos e seja inseridas bactérias na lesão.

Palavras-chave: Cuidados de enfermagem; Equipe de assistência ao paciente; Reabilitação.

Biografia do Autor

Francielly Anjolin Anjolin Lescano, 1Residentes de enfermagem da UFMS - Hospital São Julião, email: fran_anjolin@hotmail.com; 2Residente de nutrição da UFMS – Hospital São Julião; 3Residente de fisioterapia da UFMS- Hospital São Julião; 4Enfermeira Mestra e Preceptora do Programa de Residência Multiprofissional- UFMS – Hospital São Julião.


Rafael Alves Mata de Oliveira


Josyenne Assis Rodrigues

Francielly Anjolin Lescano¹; Tuany de Oliveira Pereira¹; Angélica Amaro Ribeiro¹; Rafael Alves Mata de Oliveira²; Irlanda Pereira Vieira Pavão³; Ane Milena Macêdo de Castro ¹; Josyenne Assis Rodrigues¹; Gleice Kelli Santana de Andrade ¹; Kátia Flávia Rocha³; Edivania Anacleto Pinheiro4

Como Citar
ANJOLIN LESCANO, F. A.; PEREIRA, T. DE O.; RIBEIRO, A. A.; MATA DE OLIVEIRA, R. A.; VIEIRA PAVÃO, I. P.; DE CASTRO, A. M. M.; RODRIGUES, J. A.; DE ANDRADE, G. K. S.; ROCHA, K. F.; PINHEIRO, E. A. Lesão por pressão: relato de caso evidenciado pelos residentes de um Hospital de retaguarda. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.