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Formação de Professores e o Modelo dos Campos Semânticos: inter. possíveis
O Modelo dos Campos Semânticos (MCS), teoria elaborada pelo Prof. Dr. Romulo Campos Lins (1954-2017), completará 30 anos em 2022. Considerando as diferentes e variadas abordagens adotadas por pesquisadoras e pesquisadores que tratam do MCS no que se refere ao campo da Formação de Professores, em particular de professoras e professores que ensinam Matemática, entendemos a pertinência e relevância de organizar junto à Revista Perspectivas da Educação Matemática um número temático que visa a congregar representantes dessa diversidade de produções.
Sendo assim, gostaríamos de convidar você a participar dessa edição, que será uma justa homenagem ao Prof. Dr. Romulo Campos Lins, que tanto contribuiu à consolidação da área da Educação Matemática no Brasil e que deixou, pela teoria por ele produzida e por todo o trabalho desenvolvido como educador matemático, um legado inestimável.
Currículo e Educação Matemática: perspectivas atuais
Apresentar pesquisas consolidadas no campo do Currículo de Matemática, visando favorecer a reflexão e discussão das várias dimensões do Currículo, seja no contexto das prescrições governamentais, dos materiais curriculares, das políticas públicas referentes ao desenvolvimento curricular, das diferentes etapas da Educação, entre outras. Em 2017, se teve a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está sendo implementa nas escolas brasileiras e atualmente tem-se, a efetivação da BNCC para o Ensino Médio, que trouxe novos desafios para as instituições escolares, com mudanças significativas nos currículos. Diante dessas mudanças, entende-se que as pesquisas, relativas ao Currículo de Matemática, podem contribuir para a reflexão e discussão dessas mudanças, apresentando possibilidades teóricas, metodológicas e práticas que possam contribuir tanto para o professor, quanto para que governos vislumbrarem caminhos para auxiliar as instituições escolares e promover formações docentes. Dessa forma, essa edição temática busca receber textos que discutam o Currículo de Matemática com consistência e coerência teórica e metodológica, objetivando proporcionar reflexões acerca do campo do Currículo de Matemática no Brasil e em outros países, para que se possa vislumbrar caminhos possíveis, no que tange as políticas públicas, o desenvolvimento curricular, as teorias, as metodologias de ensino e os desafios da atualidade.
Tarefas Matemáticas e a Aprendizagem Profissional Docente na Formação Inicial e
As Tarefas Matemáticas propostas aos alunos em sala de aula influenciam, sobremaneira, suas aprendizagens, sendo essencial nos processos de ensino (STEIN, 2009). Como nos diz Steele (2001, p. 42), “nenhuma outra decisão que o professor toma tem um impacto tão grande nas oportunidades de aprendizagem do aluno e na sua percepção acerca do que é a Matemática, como a seleção ou criação de tarefas”. Escolher as tarefas, adaptá-las para o uso em sala e /ou tomar decisões a seu respeito são ações complexas para as quais os futuros professores e os professores em serviço precisam se preparar, visto que as tarefas envolvem processos cognitivos, construção de estratégias e procedimentos e validação de opções relativas aos conteúdos matemáticos que elas congregam. Apesar dessa importância, são poucos os estudos e os grupos de pesquisa que se dedicam à esse tema no país.
A escassez de estudos tem prejudicado a melhor compreensão por parte de futuros professoras e professores das recomendações contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Matemática no Ensino Básico, visto a defesa de que esse ocorra por meio de tarefas que desenvolvam competências e habilidades ligadas ao raciocínio, ao uso de diferentes representações e modos de argumentação e comunicação; as quais devem estar inseridas em distintos contextos realísticos da sociedade.
Todavia, algumas experiências desenvolvidas fora do Brasil e outras em escolas/instituições nacionais mostram que essas orientações podem ser praticadas em salas de aula por meio da utilização de tarefas matemáticas investigativas que exploram ideias matemáticas por meio de questionamentos e da escrita matemática. Além disso, algumas pesquisas apontam que discussões didáticas e matemáticas sobre essas tarefas matemáticas tornam-se um material interessante para processos de formação continuada e inicial de professores que ensinam matemática. Com esse intuito, elas são intituladas Tarefas de Aprendizagem Profissional, pois possuem o objetivo de oportunizar a aprendizagem profissional do professor por meio de registros de práticas reais.
Desse modo, entendemos que se faz necessário ampliar o espaço de debate sobre as Tarefas Matemáticas e as Tarefas de Aprendizagem Profissional no Brasil por meio de estudos realizados no exterior e no país que representem a produção atual de conhecimento nessa área.
Márcia Aguiar – Doutora em Educação pela FE-USP- Centro de Matemática, Computação e Cognição,
Universidade Federal do ABC (UFABC);
Raquel Carneiro Dörr - Doutora em Educação pela FE - UnB - Departamento de Matemática (UnB);
Regina da Silva Pina Neves - Doutora em Educação pelo IP- UnB - Departamento de Matemática (UnB).
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