O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NO ENSINO INCLUSIVO DA GEOMETRIA

Resumo

Nas últimas décadas o discurso e ações inclusivas tornaram-se mais prevalentes no ambiente educacional. Ferramentas tecnológicas têm sido amplamente debatidas, e mostraram-se indispensáveis em um ambiente escolar diverso e inclusivo. O presente trabalho tem como objetivo pesquisar contribuições do Software GeoGebra nas aulas de Matemática direcionadas ao estudo de geometria, a qual é uma área do conhecimento que apresenta inúmeros desafios, em particular para os estudantes com deficiência. A visualização do conteúdo, permite uma assimilação mais eficaz dos conceitos abordados e o software GeoGebra pode ser uma perfeita ferramenta para esta finalidade, pois se trata de um software livre e de fácil manuseio, que combina recursos de álgebra, geometria e cálculo. O aplicativo permite que os alunos montem gráficos, tabelas, planilhas, objetos geométricos e funções matemáticas em tempo real, ampliando sua compreensão sobre todo conteúdo. Além disso, o software também possui recursos visuais e uma variedade de ferramentas que dinamizam e enriquecem o processo de ensino, permitindo aos alunos surdos uma experiência educativa mais interativa e acessível, que possibilita ao docente construir visualmente a teoria aplicada. Nesse sentido, o GeoGebra tem se mostrado como uma ferramenta poderosa para tornar o ensino da geometria mais acessível, significativo para todos os estudantes e para promover uma aula inclusiva. Para o professor, é importante conhecer e utilizar tais tecnologias, pois ajuda a desenvolver habilidades, competências e contribui para o alcance de resultados expressivos. Portanto, o uso do software, junto a adaptação das aulas, pode fazer a diferença na inclusão de todos os estudantes em um ambiente educacional verdadeiramente igualitário.

Em fundo cinza claro, de forma centralizada, décimo sétimo é escritoem algarismos romanos, cujas letras aparecem nas cores vermelho, azul marinho, amarelo e azul claro, respectivamente, e são intercaladas com sua escrita em Braille. Logo abaixo, em referência à palavra Sesemat escrita somente na língua de sinais, apresenta-se mãos alinhadas que concernem, nessa ordem, a uma pessoa branca, negra, parda com pulso tatuado, negra, idosa, e as duas últimas mãos em cor branca. Na linha seguinte, a palavra Sesemat é escrita na Língua Portuguesa e cada letra interlacada com sua escrita em Braille. Em sequência e na forma de desenhos estão representadas cinco pessoas de mãos dadas uma a uma. Nessa ordem, são elas: uma cadeirante, cujo cabelo é amarelo, veste um macacão verde e está em uma cadeira de rodas na cor cinza escuro. Uma pessoa cega de cor branca, cabelo marrom claro, veste camisa azul, calça cinza, usa sapatos marrom escuro, óculos escuros e uma bengala em sua mão esquerda. Uma pessoa negra, de cabelos preto encaracolados, veste uma blusa amarela, calça alaranjada, usa sapato preto à direita e uma muleta axilar esquerda, cuja perna esquerda aparece apenas sua parte inferior. Uma pessoa de cor parda, cabelo marrom claro, veste camisa azul claro que, em sua parte frontal, encontra-se um quebra cabeça em formato de coração, composto por quatro peças na cor amarelo, azul marinho, vermelho e azul claro. Usa calça e sapatos cinzas e um colar composto por retângulos intercalados na cor azul amarelo, azul marinho, vermelho e azul claro. Por fim, uma pessoa de cor branca, com cabelo comprido amarelado, blusa rosa escuro, calça verde claro e sapatos marrom claro. Na linha seguinte, centralizada, lê-se: Educação Matemática e Educação Especial na perspectiva Inclusiva: olhares, perspectivas e diálogos entre teoria e prática. Logo abaixo, essa frase é escrita em Braille.
Publicado
2023-10-25
Edição
v. 17 n. 1 (2023): Anais do XVII Seminário Sul-Matogrossense de Pesquisa em Educação Matemática
Seção
Resumo Expandido – Pôster - XVII SESEMAT - 2023