NOTA AVALIATIVA: MATERIALIDADE DO NÚMERO E AS CORTINAS DAS SUBJETIVIDADES
Resumo
O texto investe na forte presença dos números, nas diferentes esferas da vida em sociedade, como mote para discutir um importante fator do processo de avaliação escolar dos alunos: as notas, representadas por números. Tomando-se por base o trabalho de Barlow (2006), busca-se por um lado discutir as subjetividades subjacentes à nota por meio de fatores que perpassam os critérios de julgamento do professor, hábitos e a natureza socioafetiva da relação professor e aluno e por outro, a materialidade do número que a representa e a objetividade que ele transmite, bem como discutir seus efeitos, conotações e representatividade para aluno e sociedade, principalmente quando se atinge dois extremos (o zero e o dez).Referências
ALCÂNTARA, Marcelo Silveira de. Reflexões e caminhos possíveis sobre nota e avaliação (da aprendizagem?). UCBD - Revista Humanitates. 2005. Disponível em: < http://www.humanitates.ucb.br/reflexos.htm>. Acesso em: 25 Jul. 2016.
BARLOW, Michel. Avaliação escolar: mitos e realidades. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BURIASCO, Regina Luzia Corio de; SOARES, Maria Tereza Carneiro. Avaliação de sistemas escolares: da classificação dos alunos à perspectiva de análise de sua produção matemática. In: VALENTE, Wagner Rodrigues (org.). Avaliação em matemática: história e perspectivas atuais. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre-RS: Artmed Editora, 2001.