SENTIDOS E PRODUÇÃO DE SIGNIFICADOS EM RELAÇÃO AO PENSAMENTO ESTOCÁSTICO EM UM GRUPO DE NATUREZA COLABORATIVA

Resumo

Buscamos, com este artigo, relatar indícios do movimento de apropriação de um grupo de professoras dos anos iniciais em relação ao pensamento estocástico e o seu desenvolvimento a partir de Temas Transversais. Para atingir essa finalidade, descrevemos os encaminhamentos e resultados da experiência de trabalho colaborativo que estamos a desenvolver a partir de duas investigações. A primeira trata-se de uma tese de doutorado e a segunda de uma pesquisa de Iniciação Científica, ambas são de natureza qualitativa e ocorrem em um movimento de reflexão sobre a prática docente a partir das interações com o grupo. Para a discussão dos dados levantados, destacamos dois encontros analíticos em que as participantes tiveram a experiência de apreciação crítica do material adotado pela rede em que atuam, bem como refletiram sobre as possibilidades de exploração matemática no campo da Estatística com base nos estudos realizados no ambiente colaborativo. Como conclusão, puderam adotar algumas tarefas sugeridas com a intencionalidade de que empreendessem propostas voltadas ao desenvolvimento da aprendizagem das crianças e, consequentemente, isso ampliou ampliação do repertório didático-pedagógico em intervenções futuras.  

Referências

ALRØ, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em Educação Matemática. Autêntica. 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf. Acesso em: 26, maio 2024.

DUARTE, Paulo César Xavier. Caracterizando os Temas Transversais e incentivando sua utilização nas aulas de Matemática. Nucleus, v.8, n.2, out. 2011, Ituverava – SP. Disponível em: http://www.nucleus.feituverava.com.br/index.php/nucleus/article/view/616/800. Acesso em: 25, jun. 2024.

FIORENTINI, Dario. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: ARAUJO, Jussara Loyola; BORBA, Marcelo de Carvalho. (Orgs.), Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 47-76.

LAVE, Jan; WENGER, Etienne. Situated learning: Legitimate peripheral participation. United Kingdom: Cambridge University Press, 1991.

LOPES, Celi Espasandin; MORAN, Regina Célia de Carvalho Pinto Moran. A estatística e a probabilidade através das atividades propostas em alguns livros didáticos brasileiros recomendados para o ensino fundamental. In: Conferência Internacional “Experiências e expectativas do ensino de Estatística – desafios para o século XXI”, n. 2, 1999. Atas... Florianópolis, Santa Catarina, 1999.

LOPES, Celi Espasandin. A educação estocástica na infância. Revista Eletrônica de Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v. 6, n. 1, p.160-174, mai. 2012. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/396. Acesso em: 21, jun. 2022.

LOPES, Celi Espasandin. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Caderno CEDES. Campinas, SP: UNICAMP, v. 28, n. 74, p. 57-73, jan-abr. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/gwfKW9py5dMccvmbqyPP8bk/. Acesso em: 13, jun. 2024.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo. Pesquisa em educação: abordagens

qualitativas. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária, 1986.

MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. Currículo, diferença cultural e diálogo. Educação & Sociedade, v. 23, p. 15-38, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/xdrtMKTjRk7KmNTr9VwJK3q/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 13, abr. 2024.

SACRISTÁN, José Gimeno. Aproximação ao conceito de currículo. In: SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000. p.13-37.

SKOVSMOSE, Ole. Educação Matemática Crítica: a questão da democracia. 4a. ed. São Paulo: Papirus, 2008

SOUSA, Maria do Bonfim Soares de. SILVA, José Nivaldo da. O lúdico como ferramenta no ensino da Matemática. Avanços & Olhares, n. 2, 2021, Barra do Garças – MT. Disponível em: https://revista.institutoiesa.com/wp-content/uploads/2021/03/artigo-3-6.pdf. Acesso em: 28, jun. 2024.

Publicado
2024-12-18
Seção
Trabalho Completo – Comunicação Oral - XVIII SESEMAT - 2024