CONSTELANDO AGENTES E HISTÓRIAS NÃO CONTADAS, DE QUE GEOMETRIAS SOMOS CAPAZES?
Resumo
Sem ressaltar seus usos, sem acessar o sistema nervoso que faz funcionar os espaços e as relações socio-temporais, seria possível falar em Geometrias? Essa escrita é um recorte de uma tese de doutorado ocupada em engendrar pensar no conhecimento que temos chamado de geométrico. Para isso, recorremos a alguns documentos e artigos acadêmicos que retomam a aliança feita entre o projeto moderno-colonial da construção de Belo Horizonte e as expectativas de que um uso da Geometria Euclidiana seria capaz de organizar e estimular o progresso na nova capital mineira. Estimula-se uma postura para conhecer, aprender ou comunicar Geometrias que não acontece senão pela errância e pela potência em tensionar as lógicas de produção espacial no contexto citadino.