CONVITE AOS ENCONTROS: VÍDEOS-NARRATIVAS COM ALUNAS E ALUNOS EM LUGARES-ESCOLAS OUTROS
Resumo
@font-face{ font-family:"Times New Roman"; } @font-face{ font-family:"宋体"; } @font-face{ font-family:"SimSun"; } @font-face{ font-family:"Arial"; } p.MsoNormal{ mso-style-name:Normal; mso-style-parent:""; margin:0pt; margin-bottom:.0001pt; line-height:114%; font-family:Arial; color:rgb(0,0,0); font-size:11,0000pt; } span.10{ font-family:'Times New Roman'; } span.15{ font-family:'Times New Roman'; } p.16{ mso-style-name:"SIPEMAT 2 - Resumo"; margin-right:28,3500pt; margin-left:28,3500pt; mso-hyphenate:none; mso-pagination:none; text-align:justify; text-justify:inter-ideograph; font-family:Arial; mso-fareast-font-family:'Times New Roman'; font-size:11,0000pt; } p.MsoHeader{ mso-style-name:Cabeçalho; mso-style-noshow:yes; margin:0pt; margin-bottom:.0001pt; font-family:Arial; color:rgb(0,0,0); font-size:11,0000pt; } p.MsoFooter{ mso-style-name:Rodapé; mso-style-noshow:yes; margin:0pt; margin-bottom:.0001pt; font-family:Arial; color:rgb(0,0,0); font-size:11,0000pt; } span.msoIns{ mso-style-type:export-only; mso-style-name:""; text-decoration:underline; text-underline:single; color:blue; } span.msoDel{ mso-style-type:export-only; mso-style-name:""; text-decoration:line-through; color:red; } @page{mso-page-border-surround-header:no; mso-page-border-surround-footer:no;}@page Section0{ margin-top:85,0500pt; margin-bottom:56,7000pt; margin-left:85,0500pt; margin-right:56,7000pt; size:595,3000pt 841,9000pt; layout-grid:18,0000pt; mso-header-margin:28,3500pt; mso-footer-margin:28,3500pt; } div.Section0{page:Section0;}O presente trabalho tem como intuito apontar alguns aspectos de uma pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, em andamento, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Alguns questionamentos que nos motivaram (e ainda nos motivam) são: como é a escola para alunas e alunos de contextos culturais diferentes? O que acontece quando alunas e alunos são levados a produzirem vídeos sobre suas próprias escolas? Será que essas produções envolverão matemática? O que acontece quando, ao invés de compararmos escolas diferentes, podemos trocar vídeos em que os próprios alunos e alunas destas escolas nos contem sobre ela? Quais perguntas e questionamentos alunos e alunas de diferentes contextos culturais fariam uns aos outros sobre suas escolas? A partir destes questionamentos, o objetivo de nossa pesquisa é investigar processos de interações em que alunas e alunos de diferentes lugares-escolas produzem significados, a partir de vídeos-narrativas, sobre os lugares-escolas uns dos outros. Optamos pela produção de vídeos (que também são narrativas) pois esse processo retira as pessoas de seu cotidiano e propõe um estado alterado, neste caso produzir um vídeo sobre sua própria escola, o qual permite que, junto das câmeras, olhemos/pensemos/sintamos para aquela escola que surge diante de nós com as lentes usadas. As escolas que participarão de nosso projeto de pesquisa serão: uma escola quilombola da comunidade Furnas do Dionísio-MS, uma escola indígena de Sidrolândia-MS, uma escola de assentamento de Sidrolândia-MS e uma escola de Campo Grande-MS. As interações se darão da seguinte maneira: faremos um primeiro encontro em cada uma destas escolas objetivando a produção de vídeos com alunos e alunas, com o disparador “o que só você vê na sua escola?”. Em um segundo encontro trocaremos estes vídeos entre as escolas, duas a duas, e pediremos para que alunas e alunos que estão assistindo a estes vídeos façam perguntas para alunas e alunos autores dos vídeos assistidos. Essas perguntas, que serão gravadas também em vídeo, serão assistidas pelos alunos e alunas autores, e serão respondidas por eles e elas em vídeo que também será exibido para quem fez as perguntas. É importante destacar que ao longo da pesquisa nos colocamos em posições de tentar entender as singularidades, modos de vida, costumes, ritos, mitos, valores, dentre outros, daqueles e daquelas que estão e estarão envolvidos, não com intuito de apontar aquilo que deveriam conhecer, nem como hierarquizar as formas de conhecimentos a serem produzidas no decorrer da pesquisa. Esperamos, com isso, oferecer possibilidades de olhares outros a respeito das vivências, processos e possibilidades de alunos e alunas em lugares-escolas diferentes, bem como que estes mesmos alunos e alunas constituam outros olhares sobre suas próprias vivências, processos e possibilidades.