CAMINHOS, ACESSOS E VIAS DA EDUCAÇÃO MATO-GROSSENSE: ESCOLAS CÍVICO-MILITARES E OS ALUNOS INDÍGENAS: INCLUSÃO OU EXCLUSÃO?
Abstract
Ao iniciarmos este artigo a primeira pergunta que nos cabe é saber se os alunos indígenas são “sujeitos de direitos” (ARROYO, 2012) e merecem e recebem um tratamento adequado/ diferenciado por parte das políticas públicas educacionais? Para responder essa indagação, partimos da análise da prova do processo seletivo para ingresso de novos estudantes nas Escolas Cívico-Militares (ECIM) no Estado de Mato Grosso. O objetivo é compreender se o perfil requerido na prova aplicada reflete a proposta de uma educação que tem como pano de fundo a garantia de uma educação pública, de qualidade e inclusiva. A abordagem metodológica é qualitativa, tendo sido a pesquisa documental por meio da análise de conteúdo da prova aplicada no processo seletivo realizado no ano de 2024. Conclui-se que, este modelo de escola segrega os alunos indígenas ao não contemplar as especificidades desse grupo populacional.