Turismo y segregación socioespacial: un análisis en el destino turístico Trancoso (Porto Seguro/BA)
Resumen
La segregación socioespacial es producto de la desigualdad social, caracterizándose por la marginación de individuos en el espacio, siendo dirigidos a localidades distantes de los centros y áreas valoradas por el mercado, para otras que normalmente tienen deficiencias en servicios básicos e infraestructuras necesarias. En este contexto, la presente investigación tuvo como objetivo identificar los aspectos de la segregación socioespacial entre los espacios turísticos y los barrios del distrito de Trancoso, en Porto Seguro, Bahía. Para ello, se realizó una revisión bibliográfica sobre la segregación socioespacial y el turismo. La metodología utilizada se basó en la investigación bibliográfica y la investigación de campo, donde se describieron mediante la observación directa no participante y se compararon algunos barrios como: Quadrado, Centro, Trancosinho, Maria Viúva y Mirante do Rio Verde. Se identificaron diversos aspectos, como pavimentación de calles, recolección de basura, suministro de agua, saneamiento y perfil de las residencias, que cambian o no existen a medida que nos alejamos del espacio turístico Quadrado hacia los otros barrios. Además, se descubrió que Trancoso en su conjunto está segregado con respecto a la sede Porto Seguro, de modo que la gestión pública abre brechas para el mercado turístico, que asume un papel de verticalidad sobre el distrito, interfiriendo convenientemente en obras y servicios. Se notó que dentro del propio lugar segregado existen segregaciones; las verticalidades que ocupan el Quadrado lo convierten en un lugar estructuralmente privilegiado en comparación con otros barrios u horizontalidades, siendo el lugar que recibe mayor atención del poder público al tratarse de un espacio turístico.
Descargas
Citas
Brasil. (2022). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Panorama de Porto Seguro. https://encurtador.com.br/bDGJQ
Brasil. (2023) Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Porto Seguro (BA). https://encurtador.com.br/rEQ56
Carlos, A. F. A. (2020). Segregação socioespacial e o “direito a cidade”. Geousp – espaço e tempo. São Paulo/SP, 24 (3), p. 412-424. https://encurtador.com.br/dqy39
Carneiro, F., Agostinho, C. (2004). Nativos e biribandos: memórias de Trancoso. São Paulo: do autor.
Coelho, C.N. (2004). Não lugares: uma leitura crítica sob a ótica do turismo. In Anais do II Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Caxias do Sul/RS. https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/13-nao-lugares.pdf
Creswell, J. W. (2021). Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre, RS: Penso.
Cristine, D. (2018). Quem conhece volta: 62% dos turistas que visitam destinos baianos estão retornando ao local. Agencia Sebrae de Notícias. https://encurtador.com.br/bzRVW
Ferreira, J. S. W. (2005). A cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil. In Anais do Simpósio “Interfaces das representações urbanas em tempos de globalização”. Bauru/SP. https://encurtador.com.br/qBX34
Fratucci, A. C. (2014). Turismo e território. Caderno Virtual de Turismo. Rio de Janeiro/RJ, 14(1), p. 87-96. http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index.php/caderno/article/view/1018
Gesteira, L. A. M.G. (2019). Analisando os conceitos de renda da terra e o valor do solo a partir da lógica da especulação imobiliária: um estudo sobre o município de Barra dos Coqueiros/SE. Revista Caminhos da geografia. Uberlândia/MG, 20(72), p. 422-432. https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/46572
Ignarra, L. R. (1999). Fundamentos do turismo. Rio de Janeiro: SENAC.
Krippendorf, J. (2000). A sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph.
Lefebvre, H. (1999). A Revolução urbana. Belo Horizonte: UFMG.
Malta, G. A., Braga, S., Barbosa, M. F. P. (2019). Concepções de desenvolvimento econômico e a compreensão do papel do turismo na redução da pobreza. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. São Paulo/SP, 13 (2), p. 16-31. https://www.scielo.br/j/rbtur/a/YvNcnyqvynFjzRKFhtBxGhD/?format=pdf&lang=pt
Marconi, M. A. Lakatos, E. M. (2021). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo/ SP: Atlas.
Meliani, P. F. (2011). Turismo, urbanização e produção de espaços de exclusão em Itacaré, Bahia. Revista de Cultura e Turismo. Ilhéus/BA, 5 (2), p. 125-142. https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/384
Moreira, G. L. (2013). A reprodução do espaço urbano na cidade de Ilhéus: turismo, segregação e mercantilização do espaço. Revista da Casa da Geografia de Sobral. Sobral/CE, 15 (1), p. 32-48. https://rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/138
Pereira, L. S. Sancho-Pivoto, A. (2020). Planejamento urbano, turismo e segregação socioespacial: o caso da Curva do Lacet em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Revista Turismo, visão e ação. Balneário Camboriú/SC, 22 (1), p. 141-161.
Pinto, G.R. (2016). Novas tendências do direito ambiental. Brasília: UniCEUB: ICPD.
Rodrigues, D. M. (2020). A história da segregação racial construída, mantida e contada pela produção do espaço urbano no país. In Anais do VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. Brasília/DF. http://enanparq2020.s3.amazonaws.com/MT/21581.pdf
Roma, C.M. (2008). Segregação socioespacial em cidades pequenas. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Presidente Prudente/SP.
Roscoche, L. F. (2013). Turismo no meio urbano e a segregação socioespacial: revisitando problemáticas. Revista Turismo e Sociedade. Curitiba/PR, 6(4), p. 814-834. https://revistas.ufpr.br/turismo/article/download/33240/22380
Ruschmann, D. V. M., Solha, K. T. (2006). Planejamento turístico. Barueri, SP: Manole.
Santana, M. O., Silva, M. P., Guidice, D. S. (2020). O papel do turismo nas transformações espaciais no litoral da Região Metropolitana de Salvador: o caso de Mata de São João. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo (RBTUR). São Paulo/SP, 14 (3), p. 68-88. https://www.scielo.br/j/rbtur/a/6mSsYmgV8q6fxzsyLSLy5kP/?format=pdf&lang=pt
Santos, M. (2006). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp.
Silva, L.T. (2006). Cultura, turismo e identidade local: impactos socioculturais sobre a comunidade receptora de turismo, Trancoso, Porto Seguro/BA. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus/BA.
Silveira, M. L. (2011). Território usado: dinâmicas de especialização, dinâmicas de diversidade. Ciência e geografia. Bauru/SP, 15 (1), p. 1-9. https://abre.ai/hf6M
Sordi, J. O. (2017). Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa. São Paulo, SP: Saraiva.
Walliman, N. (2015). Métodos de Pesquisa. São Paulo, SP: Saraiva.
Los autores/investigadores que publican en Ateliê do Turismo aceptan los siguientes términos:
1 - Derechos de autor.
Los autores/investigadores conservan sus derechos de autor, aunque conceden a Ateliê do Turismo, los derechos de explotación no exclusivos (reproducción, distribución y publicidad). Conceden a Ateliê do Turismo el derecho de primera publicación de su trabajo/investigación, que estará simultáneamente sujeto a la licencia indicada en el punto 2. Los autores podrán establecer otros acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en Ateliê do Turismo, siempre que se reconozca su publicación inicial en esta revista.
2 - Licencia.
Esta obra tiene una licencia de CC BY 4.0
Usted es libre de:
- Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente.
- La licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia
Bajo los siguientes términos:
- Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.

