DESVELANDO O MITO DA MODERNIDADE E A APOROFOBIA.

revelando outros rostos e saberes

Resumo

A reflexão crítica sobre a modernidade, identificada como mito, é o ponto de partida, utilizado por Dussel, para estabelecer a analética, práxis de reconhecimento do rosto do Outro e de luta por sua libertação. Em Dussel o rosto se constitui como encarnado. É o rosto do camponês sem-terra, do quilombola, do negro, da mulher, dos povos originários que sofrem com a invasão de seus territórios, e de todos e todas que, concretamente, são vítimas da colonialidade. Dessa maneira, a presente investigação tem por objetivo revelar a gênese das ideias que fundamentam o mito da modernidade, e o domínio aporófobo sobre o Outro, considerando-o pobre e, portanto, sem valor social para uma sociedade capitalista que se baseia nas relações de troca. Metodologicamente, utilizamos do que designamos de pedagogia desmascaradora, ou seja, uma análise dos mecanismos que fundamentam o mito da modernidade e das estratégias que se utiliza para estabelecer-se como “verdade”.

Biografia do Autor

Luciano Costa Santos, Universidade do Estado da Bahia

Luciano Costa Santos é Doutor em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Pós-Doutor em Filosofia Moral e Política pela Universidade Autónoma Metropolitana (UNAM) do México. Professor Titular de Filosofia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), credenciado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade ( PPGEDUC). E-mail: lucostasantos1@gmail.com.

Aldineto Miranda, Universidade do Estado da Bahia - UNEB / Instituto Federal da Bahia

Doutorando em Educação e contemporaneidade pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia - PPGeduc/UNEB. Mestre em Letras: Linguagens e representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, e professor de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA.

Publicado
2025-11-14