ALGUMAS CONSIDERAÇÕES BREVES A PARTIR DOS POEMAS SALVAJES DE GLORIA ANZALDÚA
Resumo
Para este ensaio, trazemos algumas considerações a partir do poemário de Gloria E. Anzaldúa, segunda parte de sua obra Borderlands/la frontera: the new mestiza, publicada em 1987. Nossa proposta ao longo desta escrita é trazer à baila, sob a pluma das epistemologias descoloniais, fragmentos de alguns de seus poemas com o desejo de compreender o processo da construção de suas noções. A justificativa para falarmos dos poemas anzaldúanos é que ainda há poucos trabalhos que propõem estudá-los. Nosso aporte teórico traz autores como Coracini (2007; 2014), Vigil (2016), Keating (2005; 2009), Curiel (2021), Nolasco (2013) e a própria Anzaldúa (2012) que têm discutido questões a partir dos povos que vivenciam o entrelugar. Inferimos que, a partir dos poemas da autora, entramos em contato com reflexões que envolvem temáticas complexas que aparecem também em sua prosa, como a identidade chicana e fronteiriça, o feminismo, a sexualidade, os estudos queer e espiritualidade.
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