ANA-LÉTICAS DAS DIFERENÇAS:
um pouco de muita coisa, mas, sem pretensão de ser tudo sobre arte, cultura e conhecimento, para todos os corpos di-(re)ferentes
Resumo
Este texto pretende ser uma re-flexão sobre algumas coisas, na verdade um pouco de
muita coisa, mas sem nenhuma pretensão de ser tudo sobre arte, cultura e conhecimento, para
todos os corpos que são considerados di-(re)ferentes: diferentes e ao mesmo tempo corpos que são
referentes das coisas que aqui serão tratadas, seja pelo aspecto das coisas que lhes são negadas,
sejam pelos aspectos das coisas que esses corpos produzem, mas que não são consideradas pelos
sistemas de arte, cultura e educação. Tais re-flexões não serão limitadas aos saberes acadêmicos,
menos ainda aos conceitos que circulam em espaços disciplinares. Por causa disso, dirão alguns
disciplinados: falta teoria! A ideia é tentar tratar das flexões (flexibilidades, do flexível e do
flexionar, etc) que determinadas coisas têm, especialmente palavras, que ao serem desconsideradas
impedem entendimentos outros sobre a maioria das muitas coisas que são produzidas por corpos
em situAção por fora dos sis-temas oficiais. Ainda que sem nenhuma pretensão oficial, almejo
apenas desconceituar as palavras em língua portuguesa, para o filosofar crítico-biogeográfico
fronteiriço, porque os conceitos impostos às palavras em língua portuguesa nos impedem de
pensar-sendo sobre as coisas que fazem parte de mundos de corpos di-(re)ferentes.
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