FOUCAULT e a biopolítica

  • Adelaine LaGuardia UFMG
  • Raimundo Sousa UFMG

Resumo

Thomas Hobbes, em formulação nevrálgica para a acepção estatal moderna, concebe o poder, encarnado no aparelho de Estado, como um compósito dos micropoderes de seus membros. Para tanto, vale-se de uma metáfora somática pela qual antropomorfiza o Estado como “that great LEVIATHAN called […] State, […] which is but an Artificiall Man; though of greater stature and strength than the Naturall, for whose protection and defence it was intended” (HOBBES, 1651, p. 1). Por conseguinte, o funcionamento político do Estado equivaleria, sob um prisma organicista, ao funcionamento biológico do corpo humano: 

Biografia do Autor

Adelaine LaGuardia, UFMG

Possui graduação em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1987), Mestrado em Inglês pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992) e Doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000). Atualmente é professora associada de literaturas em inglês da Universidade Federal de São João Del-Rei. Atua na Graduação e no Mestrado em Letras (Teoria Literária e Crítica da Cultura). Atuou como Diretora de Assuntos Internacionais na UFSJ de 2004 a 2012. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teorias da Pós Modernidade, atuando principalmente nos seguintes temas: crítica feminista, estudos de gênero e sexualidade, memória e autobiografia.

Raimundo Sousa, UFMG

Doutorando em Letras pela Universidade de Minas Gerais

Referências

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Publicado
2017-08-08