RE-EXISTÊNCIA DA HISTÓRIA EM CANTO E VERSO: quando a roda gira e as raízes se nutrem

  • Elisângela Santos CEFET/RJ, campus Maracanã.
  • Humberto Manoel CEFET/RJ, campus Maracanã.

Resumo

As culturas populares podem ser consideradas matéria-prima das culturas ditas dominantes – da elite –, assim como do que chamamos de cultura nacional. A cultura da população negra no Brasil por muito tempo foi negada, devido a processos políticos que buscavam fazer com que o negro desaparecesse após o que se chamou de abolição da escravatura (IANNI, 1978, 1987; GUIMARÃES, 2012; SOUZA, 2014). Essa negação não nos fez perceber a grande contribuição que os costumes da população negra em diáspora como herança, elementos que sobrevivem através do tempo, por mais que o conhecimento eurocêntrico tente negar (SANTOS, 2003).

Biografia do Autor

Elisângela Santos, CEFET/RJ, campus Maracanã.

Professora e Pesquisadora da Área Temática de Cultura e Sociedade do Bacharelado em Línguas Estrangeiras aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI) e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-raciais (PPRER) do CEFET-RJ, campus Maracanã. Pós- Doutorada no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (2016). Doutora em Ciências Sociais pela UNESP-FCL Araraquara (2013). Mestre em Sociologia (2008) e graduada em Ciências Sociais, Bacharelado e Licenciatura (2003) pela mesma instituição. Foi bolsista de mestrado e doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP (2006-2013) e bolsista CAPES de Pós Doutorado. Tem experiência na área de Etnografia. Tem como temas de estudo: etnografia, catolicismo popular, religiões de matriz africana, narrativas orais mítico-póetico-musicais populares, culturas populares, cultura caipira, etnomusicologia, estudos culturais, relações étnico-raciais. É pesquisadora associada ao Centro de Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra (CLADIN), do Laboratório de Estudos Africanos, Afrobrasileiros e da Diversidade (LEAD) e do Núcleo Negro da Unesp para Pesquisa e Extensão (NUPE). É fundadora do Catavento: Redes e Territórios de Culturas e Identidades, grupo de estudos e pesquisas para as culturas populares. Professora e pesquisadora integrante da Rede de Reflexão e Ação Etnicorracial (RRAE).

Humberto Manoel, CEFET/RJ, campus Maracanã.
Humberto Manoel de Santana Junior. Mestrando em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica “Celso Suckow da Fonseca” sob orientação do Prof. Dr. Carlos Henrique Martins. Bolsista CEFET/RJ.

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Publicado
2017-08-08