POLÍTICAS DA CRÍTICA biográfica
Resumo
A maior quebra de paradigma da crítica biográfica nessa virada de século 35foi a inserção da figura do intelectual no ensaio crítico, a presença mesma de
sua persona, a ponto de poder-se propor a réplica existto, logo penso ao cogito cartesiano. Discussões de natureza vária saíram das ciências humanas que contribuiram para a guinada que será privilegiada pela crítica do bios, a exem- plo do que disse Jacques Derrida em Polítticas da amizade (1994), O monolinguismo do outtro: ou a prótese de origem (1996) e Da ftospittalidade (2003); Michel Foucault, em O uso dos prazeres (1984), O cuidado de si (1984) e Dittos e escrittos (2006); e Gilles Deleuze, com Conversações (1992). Já no Brasil as leituras pioneiras sobre a crítica biográfica são de autoria de Eneida Maria de Souza, principalmente com os livros O século de Borges (1999), Pedro Nava: o risco da memória (2004), Tempo de pós-críttica (2007) e o ensaio “Notas sobre a crítica biográfica”, do livro Críttica cultt (2002). No rol de autores por mim elencados, merece destaque a trilogia do espanhol Francisco Ortega: Amizade e esttéttica da existtência em Foucaultt (1999), Para uma políttica da amizade: Arendt, Derrida, Foucault (2000) e Genealogias da amizade (2002).
Referências
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