O ENSINO DE HISTÓRIA: possibilidades nas práticas interdisciplinares
Resumo
Este texto nasceu a partir das leituras do “Grupo de Estudos e Pesquisa em Formação Interdisciplinar de Professores”, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Campus de Aquidauana, em 2014. Integro a linha de pesquisa Diversidade Cultural. Minha intenção é apresentar uma pesquisa em andamento sobre a prática de ensino de História iniciada em 2013. Mostro “o lugar de onde falo” meu campo de atuação no curso de História, e trago algumas perspectivas interdisciplinares para o ensino. Como metodologia de pesquisa foi aplicada com um questionário com perguntas a vinte professores de História que responderam as questões; para análise das respostas utilizei os quadros Fenomenológicos e a Hermenêutica. Os resultados pelas categorias abertas encontradas foram: criar, renovar, dedicar, ajudar, conhecer, estimular e carinho desvelando o sentido e significado da prática dos professores. Encerro apresentando algumas possibilidades de ação interdisciplinar. São referenciais teóricos: I. Fazenda (2010); M. Bloch (2002); L. Febvre (1985); M. Gadotti (1992); E. Morin (2004) entre outros.
Referências
BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da história. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. Obras escolhidas. v. 1.
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BLOCH, M. L. B. Apologia da História ou O oficio do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
BLOCH, M. L. B. (Org.). História e Historiadores: textos reunidos por Étienne Bloch. Lisboa: Editorial Teorema, 1998.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino de Historia e Geografia. Brasília/DF: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Decreto n. 6.177, de 1º de agosto de 2007. Promulga a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, assinada em Paris, em 20 de outubro de 2005. Diário Oficial da União, Brasília/DF, 2 ago. 2007. Seção 1, p. 3-6.
DARTIGUES, A. O que é Fenomenologia? Tradução de Maria José de Almeida. Rio de Janeiro: Eldorado, 1973.
FAZENDA, I. A teoria fecunda e a prática difícil da Interdisciplinaridade. Texto GEPI. PUC/São Paulo. 2010.
FAZENDA, I. Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade na formação de professores. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa e Administração, v. 1, n. 1, p. 24-32, maio 2009.
FAZENDA, I. (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2002.
FEBVRE, L. Combates pela História. 2. ed. São Paulo: Presença, 1985.
GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992. p. 23.
GUIMARÃES, S. Didática e prática de ensino de História: experiências reflexões e aprendizado. 13. ed. rev. e ampl. Campinas: Papirus, 2012. (Coleção magistério formação e trabalho pedagógico).
MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. São Paulo: Bertrand Brasil, 2004.
RICOEUR, P. Conflito das Interpretações. Porto/Portugal: Rés., 1988.
SILVA, A. L. G.; TELLES,B. M.; PASQUALUCCI, L. Diálogos Construídos no GEPI/PUC/SP com base no tripé Interdisciplinar: arte-educação, afetividade e fenomenologia. Revista Interdisciplinaridade, São Paulo, v.1, n. 3, 2013.
SILVA, Marcos A.; FONSECA, Selva G. Ensinar Historia no século XXI: em busca do tempo entendido. Campinas (SP): Papirus, 2007.
a) permitem a reprodução total dos textos, desde que se mencione a fonte.
b) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional;
c) autorizam licenciar a obra com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
d) responsabilizam-se pelas informações e pesquisas apresentadas nos textos a serem publicados na Revista Diálogos Interdisciplinares, eximindo a revista de qualquer responsabilidade legal sobre as opiniões, ideias e conceitos emitidos em seus textos;
e) comprometem-se em informar sobre a originalidade do trabalho, garantindo à editora-chefe que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), quer seja no formato impresso ou no eletrônico;
f) autorizam à Revista Diálogos Interdisciplinares efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão normativo da língua e apresentarem o padrão de publicação científica, respeitando, contudo, o estilo dos autores e que os originais não serão devolvidos aos autores;
g) declaram que o artigo não possui conflitos de interesse.
