INCLUSÃO E DIVERSIDADE CULTURAL NA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS

REFLEXÕES À LUZ DE HANNAH ARENDT

Resumo

Introdução: Esse texto aborda significante a inclusão e da pluralidade cultural na educação para a formação de indivíduos críticos e reflexivos. Nesse cenário, a reflexão é embasada nos princípios da pensadora de Hannah Arendt (1906-1975), que destacam a educação como um ato da condição humana. Dessa forma, a necessidade de uma prática pedagógica que valorize as várias identidades culturais, fomente o reconhecimento e a equidade é destacada como fundamental para o desenvolvimento social e pessoal dos estudantes. Objetivos: A pesquisa tem como objetivo verificar como os conceitos de Hannah Arendt sobre política, pluralidade e ação podem comunicar práticas educativas que fomentem a inclusão e a diversidade cultural. Métodos: Essa investigação é de caráter qualitativo e utiliza-se uma revisão de literatura como metodologia central, examinando obras de Hannah Arendt e outros autores que discutem autonomia, liberdade, autoridade, inclusão, pluralidade, diversidade e educação. Dessa forma, foram analisados livros, artigos e revistas eletrônicas voltadas para a inclusão cultural no contexto social, com o viés de perceber os obstáculos e oportunidades de excursão dessas políticas públicas. Resultados: Desse modo, os desdobramentos indicam que, apesar das políticas social voltadas para a inclusão, há um longo percurso a ser atravessado na efetiva implantação de práticas de políticas públicas que incentivem a diversidade cultural. A pesquisa aponta a necessidade de formação contínua dos indivíduos e da criação de ambientes sociais que estimulem o diálogo e o respeito mútuo. Assim, a adoção de metodologias ativas, inspiradas nos princípios Hannah Arendt, mostra-se eficaz na construção de um cenário educacional autônomo, liberto, inclusivo e democrático. Considerações Finais: Enfim, o artigo conclui que a liberdade, a autonomia, a autoridade, a inclusão e a diversidade cultural na educação são essenciais para a formação desses novos recém-chegados críticos e conscientes, competentes para atuar em uma sociedade plural e complexa. Dessa maneira, para que tudo isso aconteça, é necessário um comprometimento político e educacional que transcenda a retórica e se reflita em práticas educacional concretas e efetivas. Enfim, a perspectiva de Hannah Arendt continua a ser um guia relevante para educadores e educadoras que desejam promover uma educação de qualidade, equidade, renovadora e inclusiva na atual sociedade.

Biografia do Autor

Janete Rosa da Fonseca, UFMS
Professora e Orientadora do Programa de Especialização Lato Sensu em Alfabetização, Letramento e Educação Especial e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Estudos Culturais (UFMS). Licenciada em Pedagogia (UNIVALE). Especialização em Orientação Educacional (UNIVALE). Especialização em Administração: Capacitação Empresarial (UFSM). Mestrado em Educação (ULBRA). Doutorado em Educação (UDELMAR). Pós-doutorado em Neurociências (FURG). Estágio Pós-doutorado em Educação (UCDB). E-mail: janete.fonseca@ufms.br.
Publicado
2024-12-13