"Marxismos" de Marx e Gramsci em Diálogos com os estudos curriculares críticos de Apple e Young
Resumo
Este artigo sintetiza as contribuições apresentadas pelos estudos curriculares críticos à diversidade temática, teórica, metodológica e política, que retrata o campo dos estudos curriculares na atualidade. Para tanto, estabelece diálogos com o que chamamos de “marxismos”, apreendidos a partir dos diferentes tratamentos dados à estrutura e à superestrutura, de acordo com as leituras/produções de Apple e, particularmente, de Young. Essas leituras/produções contribuem para os debates em torno do processo de seleção e de distribuição dos conhecimentos curriculares no espaço escolar, ainda, alimentados pela tese da formação contra hegemônica, mesmo que problematizada por diferentes opções sociológicas, filosóficas e políticas, sobre “o quê”, “como deve” e “quem deve” decidir sobre as questões dos conteúdos dos processos de escolarização.