Da Igualdade Primitiva à Igualdade Substantiva - Via Escravidão

  • István Mészáros

Abstract

Ao contrário da igualdade primitiva materialmente fundada e estritamente determinada, a realização da igualdade substantiva universalmente partilhada só é factível em um nível altamente desenvolvido de avanço social/econômico, que deve ser combinado com uma regulação não hierárquica (e portanto não antagônica) conscientemente buscada de um metabolismo da reprodução social historicamente sustentável. Este seria um metabolismo social radicalmente diferente, em contraste com todas as fases do desenvolvimento histórico até aqui – incluindo é claro a igualdade primitiva espontânea do passado distante enraizada nos graves constrangimentos materiais da necessidade natural e luta pela sobrevivência diretamente impostas. Porque o horizonte da consciência da humanidade foi drasticamente limitado e restringido sob as graves determinações da igualdade primitiva. A sustentabilidade histórica é, portanto, totalmente inconcebível em conjunção com tais determinações. Uma ―materialidade‖ daquele tipo, apesar da inquestionável substantividade, por estar ligada à correspondente ―espontaneidade‖ restringida, obviamente não é suficiente para alcançar sustentabilidade histórica. Outras condições devem ser conquistadas em seu devido momento de forma a ser capaz de transformar a potencialidade de uma igualdade substantiva materialmente fundada em uma realidade historicamente viável.

Pubblicato
2022-09-19
Come citare
Mészáros, I. (2022). Da Igualdade Primitiva à Igualdade Substantiva - Via Escravidão. Revista GESTO-Debate, 2(01-17). Recuperato da https://periodicos.ufms.br/index.php/gestodebate/article/view/17066
Sezione
Artigos