Diagnóstico situacional de uma unidade de atenção secundária em Campo Grande – MS
Resumo
Introdução: A reorganização da saúde pública no modelo descentralizado reforça a necessidade de capacitar recursos humanos e gestores aptos para atuar na rede de atenção à saúde, por consequência influenciando no ensino-aprendizagem dos graduandos e as atualizações profissionais1. O diagnóstico situacional em saúde é uma forma de identificação e análise da realidade e suas demandas, a fim de promover propostas de melhorias na organização do ambiente2. Objetivos: Realizar diagnóstico situacional no território de abrangência da Unidade Especializada em Reabilitação e Diagnóstico (UERD),visando conhecer as potencialidades de usufruto para melhora dos serviços em saúde e fragilidades apresentadas que dificultam a rotina dos trabalhadores e usuários. Métodos: Estudo qualitativo, transversal e descritivo. O projeto foi aprovado pela Portaria GAB/SGTES n° 5, de 9 de junho de 2022 do Ministério da Saúde e está em conformidade com a Resolução 580/18 através do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde). Foi realizado um levantamento de informações sobre o ambiente em que é fornecido atendimento fisioterapêutico no âmbito da saúde pública, entrevista com fisioterapeuta responsável e consulta no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Os dados foram coletados e organizados em um relatório final. Resultados/Discussão: O Diagnóstico foi confeccionado após seis visitas. Os riscos e vulnerabilidades encontrados direcionam as propostas de intervenção: os materiais utilizados no atendimento são antigos e já muito utilizados. Observou-se que os recursos para as sessões de fisioterapia são escassos, aparelhos eletrotermofototerapêuticos desatualizados para aplicabilidade na prática clínica avançada, bem como grande quantidade de equipamentos em desuso em uma sala- depósito. As informações relatadas são compatíveis com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Todos os elementos para o diagnóstico foram contemplados. As visitas na instituição permitiram compreender a realidade do atendimento oferecido e a urgência de novos recursos para melhorar a oferta dos serviços. Conclusão: Pode-se concluir que a imunização não faz parte da rotina educacional da instituição, sendo os atendimentos fisioterapêuticos prioridade. Torna-se necessário, então, a elaboração de um projeto que a inclua dentro das dinâmicas das campanhas de vacinação da cidade.
Referências
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREn-MG). Unidade de Fiscalização. Diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem/Saúde: subsídios para elaboração. Belo Horizonte; 2010.
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