Fatores de risco para contaminação cruzada: Relato de Experiência em um Pronto Atendimento Médico
Resumo
Introdução: Uma das causas de infecção no ambiente hospitalar é a infecção cruzada. A negligência ou compartilhamento de equipamentos de segurança pessoal (EPIs) no atendimento aos pacientes pode ser a principal causa destas infecções. Este trabalho teve o objetivo de relatar a experiência de um residente durante seu estágio em um Pronto Atendimento Médico (PAM) de um Hospital Universitário da cidade de Campo Grande/MS. Descrição de experiência: Durante a rotina do estágio, foi possível observar diariamente a grande demanda de atendimentos de urgência/emergência no PAM. Observou-se que em vários procedimentos não foram utilizados todos os EPIs necessários. Em ordem decrescente de uso, a maioria dos profissionais não utilizaram principalmente óculos de proteção, seguido de gorro, avental e máscara. Também houveram situações que não foram realizadas as lavagens das mãos antes ou após o atendimento ao paciente, havendo um risco potencial de ocorrer contaminação cruzada. Discussão: A rotina de trabalho em um pronto atendimento médico requer agilidade e rapidez do profissional do setor, porém não justifica a negligência em relação aos cuidados para evitar a contaminação cruzada. É evidente a necessidade de uma maior conscientização e educação continuada sobre a importância deste no assunto entre os profissionais. A prevenção da contaminação cruzada através do uso de EPIs e lavagens das mãos é um importante fator para a redução dos índices de infecções relacionadas à assistência (IRAs).
Palavras-chave: lavagem das mãos; infecção hospitalar; controle de infecção.
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