Fatores de risco para contaminação cruzada: Relato de Experiência em um Pronto Atendimento Médico

  • Victor Hugo Patrocínio 1 Residentes no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao paciente crítico - Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - Campo Grande/MS, Brasil 2 Cirurgiã dentista odontopediatra pela Faculdade Sete Lagoas 3 Professora Adjunta das disciplinas de CTBMF I e II da Faculdade de Odontologia da UFMS e preceptora Residentes no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao paciente crítico - Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - Campo Grande/MS, Brasil.
  • Renata Lanzoni de Oliveira
  • Paulo Pereira do Nascimento
  • Bruna Bentos Nepomuceno
  • Nathalia Franco Roriz
  • Ariane Silva Mendonça
  • Fernanda Silva Dias
  • Carolina Cabral Zampieri Gonçalves
  • Aline Almeida da Motta Patrocínio
  • Ellen Cristina Gaetti-Jardim

Resumo

Introdução: Uma das causas de infecção no ambiente hospitalar é a infecção cruzada. A negligência ou compartilhamento de equipamentos de segurança pessoal (EPIs) no atendimento aos pacientes pode ser a principal causa destas infecções. Este trabalho teve o objetivo de relatar a experiência de um residente durante seu estágio em um Pronto Atendimento Médico (PAM) de um Hospital Universitário da cidade de Campo Grande/MS. Descrição de experiência: Durante a rotina do estágio, foi possível observar diariamente a grande demanda de atendimentos de urgência/emergência no PAM. Observou-se que em vários procedimentos não foram utilizados todos os EPIs necessários. Em ordem decrescente de uso, a maioria dos profissionais não utilizaram principalmente óculos de proteção, seguido de gorro, avental e máscara. Também houveram situações que não foram realizadas as lavagens das mãos antes ou após o atendimento ao paciente, havendo um risco potencial de ocorrer contaminação cruzada. Discussão: A rotina de trabalho em um pronto atendimento médico requer agilidade e rapidez do profissional do setor, porém não justifica a negligência em relação aos cuidados para evitar a contaminação cruzada. É evidente a necessidade de uma maior conscientização e educação continuada sobre a importância deste no assunto entre os profissionais. A prevenção da contaminação cruzada através do uso de EPIs e lavagens das mãos é um importante fator para a redução dos índices de infecções relacionadas à assistência (IRAs).

 

Palavras-chave: lavagem das mãos; infecção hospitalar; controle de infecção.

Como Citar
PATROCÍNIO, V. H.; DE OLIVEIRA, R. L.; DO NASCIMENTO, P. P.; NEPOMUCENO, B. B.; RORIZ, N. F.; MENDONÇA, A. S.; DIAS, F. S.; ZAMPIERI GONÇALVES, C. C.; DA MOTTA PATROCÍNIO, A. A.; GAETTI-JARDIM, E. C. Fatores de risco para contaminação cruzada: Relato de Experiência em um Pronto Atendimento Médico. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.