Disfunção renal e ajuste de dose de fármacos em pacientes hospitalizados: um relato de experiências de farmacêuticos residentes

  • Pryscila Rodrigues Moreira 1Farmacêutico (a) Residente no Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Paciente Crítico. Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrosian HUMAP/EBSERH/UFMS. Campo Grande/MS. Brasil. pryscila4010@hotmail.com 2Farmacêutica. Doutora em Toxicologia. Docente do Curso de Farmácia. Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande/MS. Brasil.
  • Leonardo Teodoro de Farias
  • Camila Guimarães Polisel

Resumo

Introdução: O sistema renal representa a principal via de excreção de fármacos do organismo; logo, o comprometimento da função renal pode implicar em alterações na farmacocinética com consequente redução da segurança da terapia farmacológica. A avaliação da taxa de filtração glomerular representa fundamental importância no acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes, a fim de adequar as doses dos fármacos de excreção renal, quando necessário. Diante do exposto, trata-se o presente de um relato das experiências de farmacêuticos residentes na avaliação da função renal e da necessidade de ajuste de dose de fármacos durante o cuidado farmacêutico direcionado a pacientes hospitalizados. Descrição da Experiência: As atividades foram realizadas no período de março a julho de 2018, por farmacêuticos residentes integrados à equipe multiprofissional de saúde, nos seguintes setores de  um Hospital Universitário: Clínica Médica, Pronto Atendimento Médico (PAM) e Doenças Infecto Parasitárias (DIP). Para a avaliação função renal do paciente, os seguintes parâmetros foram coletados: idade, sexo, raça, peso, altura e creatinina sérica. Para todos os pacientes onde foi possível identificar alguma alteração na função renal, a necessidade de ajuste de dose para cada fármaco em uso pelo paciente foi avaliada por meio de consulta na base de dados UpToDate®. Diante da identificação da necessidade de ajuste de dose do fármaco, o prescritor era comunicado, verbalmente ou via evolução em prontuário. Discussão: A maioria das sugestões de ajuste de doses foram aceitas pela equipe assistencial. A maior parte das intervenções realizadas foram relacionadas a antimicrobianos, analgésicos e anticoagulantes. Ressaltam-se as contribuições do farmacêutico clínico, integrado à equipe multiprofissional, na otimização da farmacoterapia e da segurança do paciente.

Palavras-chave: Cuidados Farmacêuticos, Tratamento Farmacológico, Segurança do Paciente.

 

 

 

Como Citar
RODRIGUES MOREIRA, P.; DE FARIAS, L. T.; POLISEL, C. G. Disfunção renal e ajuste de dose de fármacos em pacientes hospitalizados: um relato de experiências de farmacêuticos residentes. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), v. 4, n. 2, 11.