Os Intelectuais, o Poder e a Educação Matemática: sedimentos em monumentos de pedra de nós mesmos

  • Filipe Santos Fernandes Universidade Federal de Minas Gerais
  • Rosilda dos Santos Morais Universidade Federal de São Paulo
Palavras-chave: Educador matemático. História da Educação Matemática. Michel Foucault. Poder-Saber.

Resumo

Neste texto, buscamos problematizar a nós mesmos, educadores matemáticos. Ao fazer um uso interessado da obra de Michel Foucault, promovemos uma discussão sobre sua potencialidade na pesquisa em História da Educação Matemática, especialmente no estudo dos processos históricos de constituição e de consolidação da Educação Matemática no cenário científico-acadêmico. Junto a fragmentos de narrativas obtidos com o auxílio do sistema computacional Hemera, disponível no site do Grupo de Pesquisa História Oral e Educação Matemática (GHOEM), acercamo-nos de procedimentos que permitem gerar e gerir formas de existir do educador matemático – a posição subjetiva autorizada a produzir, divulgar e legitimar esse saber –, como a institucionalização e profissionalização da pesquisa e a constituição de redes de comunicação. Esperamos, por fim, que este texto traga contribuições com questões e abordagens para a História da Educação Matemática.

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Publicado
2017-06-11
Como Citar
FERNANDES, F. S.; MORAIS, R. DOS S. Os Intelectuais, o Poder e a Educação Matemática: sedimentos em monumentos de pedra de nós mesmos. Perspectivas da Educação Matemática, v. 10, n. 22, 11 jun. 2017.
Seção
Foucault, Deleuze e Educação Matemática