Complexidade, Matemática Formal e Matemática Espontânea
Resumo
O presente texto é fruto de uma pesquisa qualitativa de cunho teórico-bibliográfico. Nele, dá-se ênfase à ideia e/ou à realidade da díade complexa preconizada por Edgar Morin, a qual é integrada por ordem e desordem. Visando-se a alguma compreensão da referida díade, ambos os tipos de matemática, o formal e o espontâneo, devem, conforme argumentos do autor deste artigo, ser trabalhados na escola. Embora distintos e até contraditórios ou antagônicos, os mencionados tipos complementam-se, o que guarda laços com o “princípio complexo dialógico”.
Referências
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