Foregrounds e Matemática: você tem fome de quê?

  • Denival Biotto Filho Instituto Federal de São Paulo. IFSP. Campus Piracicaba

Resumo

O conceito de foreground se refere a como uma pessoa vê seu futuro. Esse conceito tem sido discutido em uma perspectiva social para entender os motivos que levam estudantes a aprender. No entanto, isso levanta a pergunta: será que os motivos que uma pessoa tem para aprender estão relacionados somente a questões sociais? Neste artigo, procuro ampliar o conceito de foreground para além do contexto social. Em particular, discuto os motivos que estudantes têm para aprender matemática. Com base nos depoimentos de três estudantes em situação de risco, discuto o conceito de foreground e analiso quais motivos estudantes podem ter para aprender matemática.

Referências

BORTOLUCCI, R. S. Respondendo a pergunta: Por que ensinar Matemática na Escola Básica?. 2011. 161f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, SP, 2011.

D'AMBROSIO, U. Etnomatematica: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Atica, 1990.

FALCÃO, J. T. R. Psicologia da educação matemática: Uma introdução. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

MACHADO, N. J. Educação: Projetos e Valores. 5ª Edição. São Paulo: Escrituras Editora, 2004.

PIMENTA, C. A. M. Sociologia da Juventude: futebol, paixão, sonho, frustração, violência. Taubaté-SP: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2006.

SILVA, S. A. Bolivianos em São Paulo: entre o sonho e a realidade. Estud. av., São Paulo, v. 20, n. 57, Ago. 2006. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 40142006000200012&lng=en&nrm=iso>. Acessoem 04 Set. 2014.

SKOVSMOSE, O et al. Learning Mathematics in a Borderland Position: Students’ Foregrounds and Intentionality in a Brazilian Favela. Journal of Urban Mathematics Education, v.1, n.1, 35-59, 2008.

SKOVSMOSE, O. Students’ foregrounds: Hope, despair, uncertainty. Pythagoras, v. 33, n.2, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.4102/pythagoras.v33i2.162>. Acessoem 20 Fev. 2014.

SKOVSMOSE, O. Towards a philosophy of critical mathematics education. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1994.

SKOVSMOSE, O.; ALRO, H.; VALERO, P. emcolaboração com SILVÉRIO, A. P. e SCANDIUZZI, P. P. “Before you divide you have to add”: Inter-viewing Indian students’ foregrounds. In B. SRIRAMAN (Ed.), International Perspectives on Social Justice in Mathematics Education: The Montana Mathematics Enthusiast. Monografia. Charlotte, NC: Information Age Publishing, Inc. 2008. p. 209-230.

SKOVSMOSE, Ole. Travelling through education: Uncertainty, mathematics, responsibility. Rotterdam: Sense Publishers, 2005.

STINSON, D. W. Mathematics as “Gate-Keeper” (?): Three Theoretical Perspectives that Aim Toward Empowering All Children With a Key to the Gate. In: The Mathematics Educator. v. 14, n. 1, 2004. p. 8–18

THE WATCHTOWER. No One Can Serve Two Masters. In: The Watchtower: April 15, 2014, v. 135, n. 8, Georgetown: Watch Tower Bible and Tract Society of Canada, 2014. Disponível em: <http://www.jw.org/en/publications/magazines/w20140415/>. Acesso em 04 Set. 2014.

Publicado
2014-12-20
Como Citar
FILHO, D. B. Foregrounds e Matemática: você tem fome de quê?. Perspectivas da Educação Matemática, v. 7, n. 14, 20 dez. 2014.