A constituição de professores pesquisadores que ensinam matemática e suas identidades profissionais ativistas

  • Celi Espasandin Lopes Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo
Palavras-chave: Professor pesquisador, Narrativas, Educação Matemática, Grupo colaborativo, Identidade profissional, Ensino fundamental.

Resumo

Neste artigo discute-se como dois professores que ensinam matemática se constituíram professores pesquisadores e ativistas que produziram suas dissertações a partir de suas práticas pedagógicas. Visa-se evidenciar características de suas (auto)formações, quando inseridos em um grupo de pesquisa colaborativa que os direcionou a um curso de mestrado em um Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Para esta discussão assume-se a perspectiva da pesquisa (auto)biográfica, que toma as narrativas de si como práticas de formação e (auto)formação, visando investigar a reflexividade autobiográfica e suas repercussões nos processos de constituição da subjetividade e da inserção social do sujeito. Discutem-se os conceitos de identidade profissional, agência e grupo colaborativo, os quais se entrelaçam no processo de desenvolvimento profissional, a partir de uma análise holística das narrativas escritas de dois professores. Evidenciam-se aspectos da sua identidade profissional docente, ao constituírem-se professores pesquisadores ativistas.

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Publicado
2020-01-17
Como Citar
ESPASANDIN LOPES, C. A constituição de professores pesquisadores que ensinam matemática e suas identidades profissionais ativistas. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 598-611, 17 jan. 2020.
Seção
Formação de professores que ensinam matemática em contextos de regulação e perda