MARXISMO E DIALÉTICA – A POESIA DA REVOLUÇÃO

Palavras-chave: Dialética. Estética. Revolução. Marxismo.

Resumo

A partir da noção grega originária de “arte” (tékhne), conforme apresentada por Platão no diálogo Leis, constatamos que ela difere da noção usual e corrente. En passant, indicamos como os grandes poetas da modernidade foram justamente aqueles que souberam negar a noção corrente de arte e buscar a grega originária. Todavia, enquanto exercício individual e isolado por parte desses poetas, tais tentativas deram no silêncio. Em certo sentido, a única forma de retomar no presente a noção originária de arte é por meio da própria dialética enquanto revolução. É essa a única forma que produz abundantemente, numa potência que coincide com a força artística originária que escapa dos quadros individuais. Trabalharemos a etimologia de dialética, aproximando-a da ideia de “modo de exposição” (Darstellungsweise) contida em Marx.

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Biografia do Autor

Rafael de Almeida Padial, Universidade Estadual de Campinas

Bacharel em Letras pela FFLCH-USP, mestre em Filosofia pelo IFCH-UNICAMP e doutorando em Filosofia pelo IFCH-UNICAMP.

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Publicado
2017-12-28
Como Citar
de Almeida Padial, R. (2017). MARXISMO E DIALÉTICA – A POESIA DA REVOLUÇÃO. Eleuthería - Revista Do Mestrado Profissional Em Filosofia Da UFMS, 2(3), 76 - 87. Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/5501
Seção
Artigos