A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO MÉDIO: UMA EXPERIÊNCIA DE RESISTÊNCIA E SILÊNCIOS DO PNFEM

  • Maria Aparecida Santos e Campos Campos Universidad Iberoamericana UNINI/MEXICO e UNINI/PORTO RICO. PHD em Educação, Mestre em Ciências da Educação, Licenciada e Bacharelada Educação Física. Professora na faculdade de magistério da Universidad de Jaén, España. Professora no curso de Doutorado em Educação da Universidade Iberoamericana. Membro do grupo de investigação da Universidade de Jaén.
  • Leandra Jacinto Pereira Funiber UNINI. UERJ e UNIRIO) no Polo Três Rios/RJ. Prof. Ms. Em Educação, Pós Graduada em Docência do Ensino Superior e Licenciada em Pedagogia. Professor Orientador Educacional na SEEDUC e Tutor Coordenador dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia (UERJ e UNIRIO) no Polo Três Rios/RJ. Doutorando - FUNIBER_UNINI.
  • Célia Magalhães de Souza Mestre en Linguísitica Aplicada; Licenciada en Educaçao Física e Pedagogía. Coordenadora Pedagçogica do curso de Pedagogía da Faculdade de Diadema . Doutoranda Funiber -UNINI
Palavras-chave: afrodescendente, pedagogia inclusiva, bullying racial e Ensino Médio.

Resumo

Este trabalho tem objetivo de analisar os aspectos multiculturais da cultura negra no Brasil e sua interferência nos processos pedagógicos no Ensino Médio. Para tanto, a partir da identificação dos problemas de xenofobia, racismo cultural e religioso na escola, foi possível traçar um projeto que propicie alternativas de práticas pedagógicas. O estudo realizado tem formato transversal e descritivo, com amostra de 450 alunos. Utilizou um questionário sobre bullying e foram oferecidas oficinas. Ao concluir foi possível perceber a necessidade de implementação de práticas pedagógicas que permitam desconstrução de relações preconceituosas.

Biografia do Autor

Maria Aparecida Santos e Campos Campos, Universidad Iberoamericana UNINI/MEXICO e UNINI/PORTO RICO. PHD em Educação, Mestre em Ciências da Educação, Licenciada e Bacharelada Educação Física. Professora na faculdade de magistério da Universidad de Jaén, España. Professora no curso de Doutorado em Educação da Universidade Iberoamericana. Membro do grupo de investigação da Universidade de Jaén.

DEPARTAMENTO DE CIENCIAS DE LENGUAJE, EDUCACIÓN Y COMUNICACIONES. CURSOS: GRADUAÇAO , MESTRADO E DOUTORADO.

Leandra Jacinto Pereira, Funiber UNINI. UERJ e UNIRIO) no Polo Três Rios/RJ. Prof. Ms. Em Educação, Pós Graduada em Docência do Ensino Superior e Licenciada em Pedagogia. Professor Orientador Educacional na SEEDUC e Tutor Coordenador dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia (UERJ e UNIRIO) no Polo Três Rios/RJ. Doutorando - FUNIBER_UNINI.
Departamento de Educaçao: Estudos de doutorado en Formaçao de professores.

Referências

BATESON, Gregory. Mente e natureza: a unidade necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986. 235 p.

BRASIL. Carta de Lei de 25 de Março de 1824. Constituição de1824. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicao24.htm. Acesso em: 14 dez. 2017.

BRASIL, LEI Nº. 601, de 18 de setembro de 1850. Dispõe sobre as terras devolutas do império. Disponível em http://www. planalto. gov.br/ccivil_03/Leis/L0601-1850. html. Aceso em, v. 15, 2012.

BRASIL, Lei Nº 3.270. 28 de setembro de 1885. Define a liberdade de escravos acima de 60 anos de idade. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/185617/000093939.pdf?sequence=1.

BRASIL, LEI Nº. 2040, de 28 de setembro de 1871. Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei. http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-Hist%C3%B3ricos-Brasileiros/lei-do-ventre-livre.html.

BRASIL, Lei Nº 3353, De 13 de maio de 1888. Abole a escravidão no Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim3353.htm.

BRASIL, Lei Nº. 7.716, De 5 De Janeiro De 1989. Define os crimes resultantes de racismo. 2009. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm.

BRASIL, Decreto Nº 7.967, de 18 de setembro de 1945. .

Dispõe sobre a Imigração e Colonização, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del7967.htm.

BRASIL et al. Resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Diário Oficial da União, 1996.

BRASIL, LDB et al. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei N. 9.394, de 1996. Estabelece as diretrizes e Bases da Educação Nacional. http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm

BRASIL, LEI. Nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n. 9.394.

BRASIL, LEI Nº 11.635, de 28 de dezembro de 2007. Fica instituído o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. http://www. planalto. gov.br/ccivil03/ato2007-2010/2008/lei/l11645.

BRASIL, LEI nº. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Nº. 9.394. http://www.planalto. gov.br/ccivil03/ato20082010/2008 /lei/l11645.

CAMILO, Fabiano Paula; NUNES, Carlos Geovane. A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA DENTRO DAS ESCOLAS: Utilizando a educação musical através das cantigas de domínio público do samba dos terreiros. Formação@ Docente, v. 7, n. 1, p. 55 a 68, 2015.

CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Editora Vozes Limitada, 2017.

CATARCI, Marco. Intercultural education. Theories, policies and practices of cultural pluralism in Italian education system. REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, v. 24, n. 46, p. 129-141, 2016.

CHAVES, Leslie Sedrez; Cogo, Denise. Ativismo pela igualdade racial no Brasil, comunicação em rede e internet: a agência de notícias afropress, 1999.

CONNELY, F. Michael y CLANDININ. Relatos de Experiencia e Investigación Narrativa. In RODRÍGUEZ y LARROSA. Déjame que te cuente. Ensayos sobre narrativa y educación. Laertes, S.A . de Ediciones, 1995.

FANTE, C. Fenômeno bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. rev. e ampl. Campinas, SP: Verus, 2005.

FLEURI, Reinaldo Matias. Interculturalidade, identidade e decolonialidade: desafios políticos e educacionais. Série Estudos, Campo Grande, MS, n. 37, p. 89-106, jan./jun. 2014.

GERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara. Koogan, 1989.

GOMES, N. L. Educação antirracista: caminhos abertos pela Lei Federal 10.639/03. Brasília: Coleção Educação para Todos, 2005.

LEE, Amy et al. First-year students' perspectives on intercultural learning.Teaching in Higher Education, v. 19, n. 5, p. 543-554, 2014.

LOPES, Nei. O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical: partido-alto, calango, chula e outras cantorias. Pallas, 1992.

MADEIRA, Thais Fernanda Leite et al. Educar para as relações étnico-raciais: mudanças no campo normativo e o impacto no mercado editorial. 2016.

MOURA, Clóvis. Escravismo, colonialismo, imperialismo e racismo. Afro-Ásia, n. 14, 2017.

NETTO, Rodrigo de Sá. A punição do escravo negro segundo os escritos jesuíticos. XIV Encontro Regional da ANPUH- Rio. Rio de Janeiro 19 a 23 de junho de 2010. UNIRIO. Disponível em: http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276566639_ARQUIVO_trabalhocompleto-ANPUH1.pdf. Acesso em 09/12/2017.

OLIVEIRA, Julvan. As Africanidades no Discurso de Kabenguele Munanga como Contribuição às Diversidade. In (online). Disponível em: <http://www3.fe.usp.br/secoes/semana08/completos/45.swf> acesso em 20.07.2017.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. 2015-2024: Década Internacional de Afrodescendente. Rio de Janeiro: ONU, [S.d.]. Disponível em:. Acesso em: 07 jan. 2018.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Global Editora e Distribuidora Ltda, 2015.

SANTOS, Frei David. Sete atos oficiais que decretaram a marginalização do povo no Brasil. 2014.

WALSH, Catherine. Interculturalidad y (de) colonialidad: perspectivas críticas y políticas. Visão Global-DESCONTINUADO A PARTIR DE 2013, v. 15, n. 1-2, p. 61-74, 2013.

Publicado
2018-07-16