La representación de la ciudad virreinal de México:
un diálogo entre pinturas y crónicas urbanas del XVIII
Resumo
O objetivo deste artigo é demonstrar o diálogo existente entre os cronistas urbanos e os pintores do século XVIII que retrataram a cidade vice-real de México, a fim de demostrar que, por trás dessas descrições, era evidente um discurso crioulo de sociedade idealizada. Realiza-se uma análise detalhada e comparativa das obras de Juan Manuel de San Vicente (1768) e Juan de Viera (1778), bem como de algumas pinturas de artistas da época, como Cristóbal de Villalpando e Juan de Arellano. Tanto os textos quanto as pinturas contribuíram para a representação da sociedade mexicana da época, e, pode-se concluir que as longas descrições barrocas, seja das riquezas arquitetônicas ou ornamentais ou de festividades públicas alegóricas, também tinham o objetivo de valorizar a Corte vice-real e demonstrar à Coroa e aos peninsulares que a Nova Espanha não tinha nada a invejar de nenhum país europeu.
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