O ENSINO DE MATEMÁTICA PÓS-AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

  • Klinger Teodoro Ciríaco FCT/UNESP
  • Leny Rodrigues Martins Teixeira FCT/UNESP
Palavras-chave: Matemática e Infância, Ampliação do Ensino Fundamental, Prática de Professores

Resumo

Este texto relata os resultados de uma dissertação de Mestrado e apresenta considerações sobre a visão dos orientadores pedagógicos das Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental do município sobre o trabalho com a Matemática pós-ampliação do Ensino Fundamental. Tem como objetivo apresentar a natureza das atividades matemáticas que os professores desenvolvem com crianças de seis anos e as possíveis implicações da ampliação do Ensino Fundamental (Lei, 11.274/2006) no que se refere às práticas de ensino observadas pelos orientadores da rede. Da análise dos dados, obtidos com a aplicação do questionário, conclui-se que: 1º) Existe um consenso entre os orientadores de que o trabalho com a iniciação matemática deve-se dar pela manipulação do concreto; 2º) Existe uma concepção, na rede municipal de educação, de que os procedimentos que envolvem a classificação, seriação, inclusão, comparação, entre outros. são conceitos matemáticos, quando na realidade estes são procedimentos mentais básicos, pertencentes a todas as áreas do conhecimento; 3º) Existe uma forte relação entre a prática de alfabetizar primeiro para posteriormente ensinar os conteúdos matemáticos às crianças. Contudo, cabe a ressalva de que uma proposta de trabalho com a Matemática na infância deve considerar os conhecimentos prévios das crianças, oriundos de seu contato com o mundo, e ainda que, é preciso incorporar contextos em que atividades de números e sistema de numeração, geometria, medidas e noções de estatística estejam interligadas com o intuito de promover o acesso das crianças ao conhecimento acumulado ao longo da história pela humanidade. 

Referências

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Seção
Trabalhos de Comunicação Oral - XV SESEMAT - 2021