O SUL DA PANDEMIA:
corpos dispensáveis pelos cavaleiros da morte no apocalipse
Resumen
Este trabalho tem por objetivo realizar uma leitura descolonial da pandemia de COVID-19 iniciada em março de 2020 a partir dos seus desdobramentos no Brasil, à época, (des)governado pelas políticas de poder hegemônicas de Jair Messias Bolsonaro. Para isso, orientamo-nos pelas reflexões de Silviano Santiago, Walter Mignolo, Edgar Cézar Nolasco, Aníbal Quijano, Newton Bignotto, Heloisa Starling, Miguel Lago, Ramón Grosfoguel e Boaventura de Sousa Santos com destaque à obra O futuro começa agora (2021). As discussões aqui evocadas se projetam a fim de comprovar como premissas de base modernas e coloniais, endossadas pelo Bolsonarismo, desprezaram corpos específicos em detrimento a outros endossando o ideal capitalista de que tudo e todos podem ser tornados mercadorias dispensáveis sem quaisquer princípios de prezar pelas vidas, em especial, aquelas situadas nas margens descortinando a perspectiva de que, tal qual o mundo, a pandemia de coronavírus acabou por criar também seu Sul.
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