O ENSAIO DE CRÍTICA BIOGRÁFICA FRONTEIRIÇA: as fronteiras da linguagem entre o bios e o lócus (Clarice Lispector a exemplo)

  • Edgar Cézar Nolasco UFMS

Resumen

Tendo como mote para a discussão a vida e a obra da escritora Clarice Lispector, a discussão proposta visa contornar as especificidades inerentes, bem como os cuidados necessários, que caracterizam e constituem, quase que obrigatoriamente, o que aqui denomino de ensaio de crítica biográfica fronteiriça. Na base de tal discussão, faz-se imperante a noção tanto de bios quanto de lócus, e por uma questão muito lógica: ambos convergem tanto para a vida quanto para o discurso de todos os envolvidos: seja do analista (crítico, pesquisador etc) seja do analisado (obra, autor etc). Postula-se que há um atravessamento entre as sensibilidades locais e biográficas de ambos, bem como das linguagens ali imbricadas, quer estas sejam da ordem da vida, da ficção ou do ensaio.

Biografía del autor/a

Edgar Cézar Nolasco, UFMS

Edgar Cézar Nolasco é professor da UFMS e Coordenador do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Culturais Comparados – NECC – CNPq/UFMS e Pesquisador-visitante e Associado do PACC-UFRJ.

Citas

ARROJO, Rosemary. Tradução, desconstrução e psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, Ed., 1993.

DERRIDA, Jacques. Adeus a Emmanuel lévinas. São Paulo: perspectiva, 2004.

MARTINS, Geraldo Majela. O perfume das acácias. Belo horizonte: Casa Cambuquira, 1997.

NOLASCO, Edgar Cézar. A (des)ordem epistemológica do discurso fronteiriço. In: CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS: Ocidente/Oriente: migrações. Campo Gradne: Editora UFMS, Vol. 8, N. 15, Jan./Jun. 2016. p. 47-66.

PESSANHA, Juliano Garcia. Ignorância do sempre. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.

Publicado
2018-03-16